Golfinhos em cativeiro, você acha justo?
Estes simpáticos mamíferos marinhos continuam a sofrer, especialmente no Japão. A enseada de Taiji ficou tristemente famosa pela matança anual destes animais. Mas eles não são caçados apenas para serem comidos. São caçados todos os anos também para se tornarem atrações em parques temáticos, e que tais. E tornam-se golfinhos em cativeiro. Você acha isso justo?
O início da prática de colocar golfinhos em cativeiro
O site dolphins-world.com diz que “a prática remonta ao século XIX, quando em 1860 um par de baleias belugas (Delphinapterus leucas) foram detidos para o Museu de Nova York. Embora Belugas não sejam precisamente golfinhos, o evento ficou marcado como antes, e depois, nesta indústria. Vários anos se passaram até que em 1938 os estúdios da Marinha abriram um ‘dolphinarium’ na Flórida, com o modelo de negócios como conhecemos hoje, isto é, aquele em que uma platéia paga para ver golfinhos fazendo manobras. Nessa época eles começaram com um golfinho-nariz-de-garrafa. (Tursiops truncatus). Felizmente, hoje, já há quem se negue a transporá-los.
Quanto vale um golfinho?
A matéria diz que depois de cinco dias de terror cem animais foram capturados. Cada um pode valer até US$ 155 mil dólares no mercado.
Golfinhos em cativeiro
Durante os cinco dias em que foram encurralados na enseada de Taiji, para a seleção ‘dos melhores animais artistas’, os golfinhos foram vistos ensanguentados, com vômito em suas bocas, feridos, lutando contra seus captores. Muitos juvenis e bebês estavam separados de suas mães.
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Parques temáticos
Este site entende que há uma grande diferença entre parques temáticos e aquários. Os primeiros são dispensáveis. É humilhante e degradante prender cetáceos para ensinarem-nos a dar cambalhotas, pulos, e piruetas, apenas para divertir.
Os aquários
Já os aquários têm outras funções muito importantes. Além de se tornarem centros de pesquisa marinha, ensinam o público sobre a importância dos habitats marinhos, a cadeia de vida marinha, a necessidade do equilíbrio ecológico e da preservação dos ambientes. Eles são a única forma do grande público conhecer, e se apaixonar pela fantástica vida que existe debaixo d’água. Há no mundo dezenas de aquários que são referências para o estudo e, conseqüentemente, preservação da vida marinha. O do Rio de Janeiro é um deles.
Fontes: dolphinproject.net;http://www.dolphins-world.com/dolphins-in-captivity/.