Também chamados de peixes-boi das Índias Ocidentais, habitam as vias navegáveis ​​costeiras e interiores da América Central, assim como ao longo da costa norte da América do Sul, embora a distribuição nessas áreas possa ser descontínua.

Os sirênios

Os peixes-bois, vacas-marinhas, manatins ou lamantins, constituem uma espécie de mamíferos aquáticos, os sirênios. Têm um grande corpo arredondado, são imensos, mansos, e além disso têm uma cauda peculiar. Navegadores antigos, ao cruzarem com o animal achavam-no tão estranho e fora dos padrões que nasceu o mito da sereia. Daí o nome da espécie, ‘sirênios’.

Um dos problemas para a sua manutenção é a baixa taxa reprodutiva. Em geral, a fêmea tem apenas um filhote, raras vezes, dois, depois de  treze meses de gestação. Apesar de terem poucos predadores, entre eles tubarões, orcas, jacarés e crocodilos, as três espécies são listadas como vulneráveis à extinção.

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No Brasil há duas espécies, os peixes-boi marinhos (Trichechus manatus manatus), e o Trichechus inunguis que vive nos rios da Amazônia. O primeiro é classificado como criticamente ameaçado de extinção, calcula-se que haja menos de 500 na costa brasileira. Já o segundo, aparece como vulnerável à extinção.

As mortes na Flórida

No início de 2022 publicamos o post Peixes-boi da Flórida: mais de mil morrem de fome, quando comentamos o início deste flagelo em 2021, que agora se repete.
Das mil mortes de animais que ocorreram em 2021, 103  estavam relacionadas a colisões com embarcações.
Em 2022 mais 745 mortes foram registradas até 18 de novembro, uma queda de dois anos em números que representam 19% da população do Atlântico e 13% de todos os peixes-boi da Flórida, afirma a aliança.