Conheça o Megalodon, o maior tubarão que já existiu
O megalodon foi o maior tubarão que já existiu, predador feroz nos mares pré-históricos, além disso, com uma força de mordida cinco vezes mais potente que a do tubarão-branco. Contudo, as fêmeas eram mães especiais. Uma análise de dentes de megalodon encontrados em locais de vários continentes sugere que os gigantes costumavam usar berçários para melhorar as chances de sobrevivência de filhotes, tal qual, hoje fazem alguns tubarões.
Conheça o Megalodon
Antes de mais nada, o nome científico Carcharocles Megalodon, significa ‘dente grande’. Durante o tempo de vida foi o maior peixe que já existiu. Britânica.com, ‘os maiores indivíduos mediam, até mesmo, 18 metros cerca de três vezes o tamanho dos maiores tubarões’.
Finalmente, hoje, os maiores peixes são tubarões-baleia. Além disso, para rivalizar com megalodon, ao seu tempo, só havia o cachalote pré-histórico.
O animal precisa comer até 900 kg por dia
Saiba que, ‘Pesquisadores estimam que necessitava comer cerca de 900 kg por dia. Já, as fêmeas tinham até duas vezes o tamanho dos machos.’
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Já imaginou?
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Recentemente, um skipper da Flórida achou um dente de megalodon. Michael Nastasio mergulhava na costa de Veneza, Flórida quando, de repente, fez a descoberta que, como resultado, o catapultou para as redes sociais.
Pesava entre 50 até 75 toneladas
Entretanto, o animal foi extinto há 2,5 milhões de anos. Finalmente, segundo a National Geographic, pesava entre 50 a 75 toneladas. Sua alimentação era baseada em baleias, golfinhos, focas, possivelmente, outros tubarões. Além disso, habitava todas as partes dos oceanos formados, especialmente, por águas tropicais e subtropicais.
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Era da família do tubarão-branco?
Ocean Conservancy, ‘A maioria das representações modernas pintam o megalodon como um grande tubarão branco superdimensionado, muito disso, deve-se ao fato dos cientistas pensaram, por algum tempo, que o grande tubarão branco e o megalodon compartilhavam um ancestral comum.’
Apesar disso, ‘hoje, acredita-se que o megalodon foi, na verdade, a última espécie de uma linhagem separada de tubarão. Em termos de aparência, as diferenças em relação ao seu big white clássico incluem uma mandíbula mais compacta, nadadeiras peitorais longas e nariz curto.
Novo estudo revela novidade sobre as fêmeas
WWW.SCIENCE.ORG, muitos animais marinhos modernos, de pequenos camarões a grandes tubarões, dependem de berçários, do mesmo modo, as áreas mais rasas como manguezais e gramas marinhas são ricas em nutrientes, consequentemente, ajudam os jovens a crescer grandes e fortes o suficiente para sobreviverem por conta própria.
Então, em 2010 pesquisadores liderados por Catalina Pimiento, paleobióloga da Swansea University, encontraram possíveis evidências de um berçário na costa do Panamá.
Enfim, uma série de dentes juvenis – os únicos restos dos tubarões deixados para trás no registro fóssil, já que seus esqueletos eram feitos de cartilagem – no local de 10 milhões de anos sugeriu que jovens podem ter vivido por lá.
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Consequentemente, no novo estudo uma equipe à parte analisou uma coleção, anteriormente, não examinada de 25 dentes de megalodonte, aparentemente, pequenos encontrados nos últimos 20 anos no nordeste da Espanha.
A geologia, e outras faunas fossilizadas onde os espécimes foram encontrados, entretanto, sugerem que ela já foi uma área costeira mais rasa, observa o líder Carlos Martínez-Pérez, paleobiólogo da Universidade de Valência, indicando que este poderia ser um berçário para jovens megalodontes.
Os pesquisadores, então, reuniram dados sobre 485 dentes de oito outros locais no Pacífico, Mar do Caribe e, também, Atlântico. Depois disso, estimaram os tamanhos dos tubarões e a história geográfica e paleoecologia conhecidas da área. Em princípio, quatro locais adicionais revelaram ser creches potenciais de 16 milhões, a 3,6 milhões de anos atrás, relata a equipe na Biology Letters. “Isso coloca tudo em um contexto global”, diz Pimiento.
Perda da linha costeira pode explicar extinção
Aparentemente, a dependência do megalodonte em viveiros, traz novas ideias sobre o que levou o grande tubarão à extinção há mais de 3 milhões de anos, diz Martínez-Pérez.
A perda da linha costeira durante esse período pode ter reduzido a disponibilidade de ambientes mais rasos e protegidos dos quais, o bebê megalodon, dependia para sobreviver, especula, talvez levando a espécie ao limite.
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Imagem de abertura: Enciclopédia Britânica