China vende animais marinhos plastificados, crueldade inominável
Chega a ser desumano. Na China, pessoas vendem animais marinhos plastificados vivos em forma de acessórios de moda! Mercadores enfiam bebês de animais marinhos em pequenos sacos plásticos cheios de água, alegando, sobretudo, que não faz mal (!?). Enquanto isso, grupos de direitos dos animais rebatem alegando que ‘chaveiros induzem sofrimento a longo prazo’. Parece filme de terror, mas não é. É imbecilidade mesmo. China vende animais marinhos plastificados vivos.
A princípio, cada chaveiro, supostamente, contém oxigênio cristalizado e nutrientes suficientes para manter os animais vivos. O acessório pode conter peixes, assim como, tartarugas jovens de casca mole.
Em uma viagem a Xiamen, o Star Online descobriu um vendedor de beira de estrada ao longo do mercado turístico de Zeng Cuo’an, vendendo “chaveiros para animais de estimação” por 15 yuans a 20 yuans (US$ 3 a US$ 4).
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Star Online, ‘Os filhotes de tartaruga, peixes e salamandras são lacrados dentro de bolsas de plástico cheias de água oxigenada tingida com cores fluorescentes brilhantes. Contudo, dentro de cada bolsa há uma única bolinha que serve como alimento’.
‘Eles podem se mover no espaço confinado, mas não têm espaço para se virar. Um cordão preso à bolsa plástica permite , ao mesmo tempo, prendê-los em chaves, bolsas ou telefones celulares’. Pode?
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A visão de especialista
Segundo uma placa de publicidade ‘do produto’, os animais nas bolsas não precisam ser alimentados por três meses. Enquanto isso, o Dr. Sam Walton, da Universiti Malaysia Terengganu diz que a excreção na água e respiração matam os animais. Embora possa haver oxigênio adequado esse ciclo, entretanto, produz amônia, particularmente tóxica para criaturas marinhas.
Além disso, mudanças de temperatura das caixas/ sacolas fechadas também funcionam como uma mini estufa. Enquanto isso, outras preocupações são o chaveiro sacudindo e balançando, fome e, eventualmente, sufocação.
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Entretanto, para alguns fornecedores os animais podem sobreviver por dias no saco plástico. Depois de usarem todo o oxigênio e nutrientes na bolsa, morrem sufocados ou de fome.
Indignado, Dr. Walton acusa a retirada dos animais de seu ambiente para morrer, sem outra razão, a não ser satisfazer a vaidade de gente desinformada. “É horrível fazer de uma criatura viva um acessório de moda e, além disso, lucrar com a morte inútil’.
Como você pode imaginar, os grupos de direitos dos animais na China apontam os chaveiros de animais como “cruéis” e “desumanos”. Assim é a China, uma predadora dos mares do planeta.
Cada chaveiro custa cerca de US$1,50. Os vendedores costumam vendê-los nas galerias dos trens e, também, metrôs das grandes cidades. A China não respeita, sequer, seus corais, aterrados para aumentar o território.
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Conta o captain.planet.net, ‘o Shanghaiist diz que uma única bolinha de comida é dada e faz a surpreendente e ignorante afirmação de que os animais podem viver três meses sem serem alimentados, consequentemente, ‘Algo precisa ser feito urgentemente, as pessoas perderam a noção do respeito à vida’.
Quem são os ‘bárbaros’ afinal?
Já é hora dos chineses deixarem de ser ‘bárbaros’, como o, outrora, Império Celeste chamava os europeus que queriam contatos comerciais nos séculos 18 e 19.
Por costumes como estes, e a superpopulação do país contar com 1,42 bilhão de pessoas, todos os anos entre 70 a 100 milhões de tubarões são trucidados cruelmente, suas barbatanas decepadas e os corpos atirados ao mar para morrer. Tudo para que novos ricos sirvam sopa de barbatana de tubarões em festas.
A barbaridade não é exclusividade chinesa
Site audreyavoiceforthevoiceless.blogspot.com ‘Infelizmente, esta não é a primeira vez que usam animais para satisfazer a vaidade de clientes mal informados, enganados’.
BBC confirma
O Mar Sem Fim pesquisou sobre besouros; por incrível que pareça, a BBC confirmou a maluquice.
Lorena Arroyo, em 2015, ‘Em uma recente viagem ao México, alguns amigos contaram sobre esses enfeites encontrados, principalmente, nas feiras de artesanato da capital de Yucatán, Mérida’.
‘Os insetos chegam pelas mãos de moradores de áreas exclusivas de selva onde se reproduz o besouro do Yucatán, que pode medir até quatro centímetros’.
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‘Em um balde de plástico azul, com a legenda “foto 1 dólar” escrita à mão e entre pedaços de madeira, havia sete pequenos besouros pretos enfeitados com pedras coloridas’.
‘Em cada um deles foi colocada uma corrente de ouro que, presa a um alfinete, permitindo que o animal decorado seja usado como broche. Uma vez na lapela, o besouro se move pelo peito até onde a corrente, à qual está preso, permite’.
Pandemia da burrice
Este site julgava a pandemia de burrice exclusiva do Brasil, entretanto, fica que o fenômeno é mundial, infelizmente.
Assista ao vídeo e não se horrorize se for capaz
O procedimento é tão escatológico que alguns podem não acreditar, desse modo, escolhemos um segundo vídeo que também aborda a estupidez.
(Post publicado em 2015, atualizado em novembro de 2021).
Enquanto esta barbaridade acontece lá fora, no Brasil o Projeto Tamar salva tartarugas