O Clelia II no Drake em 2010
O Clelia II no Drake em 2010. A passagem de Drake, espaço de mar entre o final da América do Sul e a Antártica, é um dos piores lugares do mundo para se navegar. É aqui que se encontram duas massas dágua monumentais: o Atlântico e o Pacífico.
Passagem Drake
De acordo com o wikipedia, “a passagem de Drake, chamada por algumas referências mais antigas de estreito de Drake, é a parte do oceano Antártico situada entre a extremidade sul da América do Sul e a Antártica. É uma das zonas que conhecem as piores condições meteorológicas marítimas do mundo. A passagem deve seu nome ao explorador britânico do século XVI, Francis Drake, apesar de ele, ironicamente, jamais ter passado por essa rota, optando pelas águas menos turbulentas do estreito de Magalhães”.
Quando entra tempo ruim é um saravá
A coisa pode ficar muito feia. Foi o que aconteceu ao navio de passageiros Clelia II, em 2010. O navio, com 165 passageiros e 77 tripulantes. O navio estava a 120 quilômetros da Península Antártica, próximo das Shetland do Sul, quando desabou a tempestade.
Bióloga brasileira, Claudia Roedel, estava a bordo e conta como foi
Quando eu olhei para fora, eu reparei uma onda, falei ‘essa onda é muito grande. Eu preciso segurar
Ondas gigantes da altura de um prédio de três andares invadiram a cabine de comando do navio
Claudia Roedel:
O chão estava balançando, tinha faísca para todo lado
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Prossegue a brasileira:
O que o capitão acredita que aconteceu foi que uma das partes de madeira do bote da embarcação se soltou com a onda e bateu nas janelas, quebrando as janelas
A água causou curto-circuito nos equipamentos. O timão principal do navio foi danificado e o Clelia II ficou sem radar, praticamente, sem comunicação. Naquele momento, os passageiros assistiam a uma palestra e não perceberam nada…
Raras vezes a filmagem mostra o que acontece dentro do navio. Veja, e sinta o susto dos turistas. Felizmente houve poucos feridos e mesmo estes, foram casos sem gravidade.