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Fotos submarinas encantam, e mostram nossa pegada

Fotos submarinas encantam, mas mostram nossa dura pegada

Estão fazendo enorme sucesso na net as fotos submarinas premiadas no Ocean Photography Award 2021. As imagens são uma celebração inspirada de nosso planeta azul. Mas também destacam as muitas dificuldades que ele enfrenta. Este tipo de promoção hoje é mais que bem-vinda. É por não verem o que está debaixo d’água que muitas pessoas simplesmente não se comovem com o lamentável estado da vida marinha, e do maior ecossistema do planeta, sem o qual não haveria vida na Terra. Sempre é hora de começar.

Fotos submarinas encantam

foto submarina de tartaruga verde
Imagem, Aimee Jan.

As imagens são premiadas em oito categorias, incluindo o prêmio inaugural Feminino Fifty Fathoms, estabelecido para dar uma plataforma para mulheres na fotografia do oceano.

O Ocean Photography Awards, apresentado pela Oceanographic Magazine, é “uma plataforma para iluminar a beleza do oceano e as ameaças que enfrenta”, destacam os organizadores.

A foto acima, da tartaruga-verde, cercada por peixes, foi feita no recife Ningaloo, Austrália Ocidental. Ela foi vencedora na categoria Fotógrafo de Oceano do Ano.

A beleza da paisagem submarina por Martin Broen. O local é o Cenote dos Pisos, no estado de Quintana Roo, no México.

Mas muitas mostram nossa dura pegada…

Talvez esta seja uma das mais emblemáticas. Um peixe lagarto tentando engolir uma bituca nas águas da Flórida. Imagem de Steven Kovacs.

A foto abaixo mostra um cachalote em meio à erva daninha do sargaço em Roseau, Dominica. Fotógrafo de Aventura do Ano, por James Ferrera.

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A luta das tartarugas para sobreviverem também foi registrada.

Uma tartaruga marinha verde que cautelosamente emerge para respirar, com um céu cheio de pássaros famintos, Heron Island, Queensland, Austrália. Vencedor: Jovem Fotógrafo Oceano do Ano: Hannah Le Leu. Somente uma em cada mil tartaruguinhas consegue sobreviver.

Artes da pesca matam aves marinhas

As artes de pesca hoje são combatidas em quase todo o mundo por sua extraordinária capacidade de acabar com a vida marinha.

Mas as linhas dos espinheis também são responsáveis pela morte de 50 até 80 mil aves marinhas por ano. Os dados são do Global Seabird Bycatch Assessment Workshop realizado em fevereiro de 2019, em Skukuza, África do Sul.

Uma gaivota capturada em uma linha de pesca “fantasma” (equipamento perdido ou descartado), Saltstraumen, Noruega. Segundo lugar: Fotógrafo de Conservação do Ano. Imagem de Galice Hoarau.

E o que dizer da brutal poluição que nossa civilização superpopulosa deixa no mar? Será que um dia o Homo sapiens será capaz de ao menos tomar conta de seu lixo?

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Os cavalos-marinhos são mais uma estranha espécie de peixe ameaçada de extinção. Pudera…Um cavalo-marinho se apega a uma máscara facial, Stratoni, Grécia. Fotógrafo de Conservação do Ano, Nicholas Samaras.

A barbatana dorsal de um tubarão de galha-preta solitária está alinhada com o pôr do sol em Mo’orea, na Polinésia Francesa. Prêmio Feminino Fifty Fathoms, Renee Capozzola.

Lixo no mar, a luta entre as espécies, e a mão do homem ajudando a dar cabo da vida marinha

Vence o mais forte, o mais adaptado. Neste caso, a água-viva.
Um Nautilos faz do lixo sua moradia.

A foto acima foi feita nas Filipinas por Steven Kovacs, e recebeu o terceiro lugar.

Acima, a morte de uma moreia por mais uma linha perdida no mar. Foto de Kerim Sabuncuoğlu, feita ao largo de Bodrum, Turquia.

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Uma baleia jubarte e um mergulhador livre. Ilha da Reunião. Terceiro lugar: Fotógrafo de Aventura Oceânica do Ano, Sébastien Pontoizeau / Alasy Photography.

Momentos raros de serem vistos

A forma perfeita das aves durante o mergulho à procura de peixes.

Aves mergulhando nas águas da Ilha de Noss, Shetland, Reino Unido. Segundo lugar: Fotógrafo do Oceano do Ano, Henley Spires.

Para finalizar, uma foto aérea. As redes de pesca podem ser bonitas vistas de cima, mas são mortais para a vida marinha.

Redes para enchovas no mar do Vietnã. Foto de Thien Nguyen Ngoc.

Imagem de abertura: Aimee Jan.

Ministério da Economia quer passar o que falta da boiada

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