Declaração defende avanço de áreas marinhas protegidas
Com “menos de 3% dos oceanos cobertos por áreas marinhas protegidas, o nível de proteção necessária ainda está longe de ser atingido”, afirmaram os signatários.
15 países reafirmaram necessidade de transformar 10% dos oceanos em áreas protegidas
Cerca de 15 países reafirmaram em Ajaccio a necessidade de transformar 10% dos oceanos em áreas marinhas protegidas até 2020. E lançaram negociações em 2014 sobre o status do alto-mar.
Mensagem de Ajaccio
A “Mensagem de Ajaccio” foi adotada ao término do 3º Congresso Mundial de Áreas Marinhas Protegidas (AMP).
Com “menos de 3% dos oceanos cobertos por elas, o nível de proteção ainda está longe de ser atingido”. Foi o que afirmaram os ministros signatários de Índia, Itália, Chipre, Senegal e Nicarágua.
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Esses países “reafirmam” seu “forte compromisso” em atingir a meta estabelecida em Nagoya (Japão), em 2010: “constituir até 2020 uma rede completa e coerente de áreas marinhas protegidas, administradas de forma eficaz, e cobrindo 10% dos oceanos”.
Um século para cumprir o objetivo?
No ritmo atual, alertam, será necessário um século para cumprir o objetivo.
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Proteção da biodiversidade em alto-mar
Eles “fizeram um apelo solene à comunidade internacional” para que abram negociações até o final de 2014. Objetivo: criar um instrumento jurídico internacional de proteção da biodiversidade em alto-mar. Ele representa 64% dos oceanos e se tornou um “faroeste” para os navios-pesqueiros e a prospecção de petróleo.
Países como Estados Unidos, Canadá, Rússia, Islândia, Noruega e Japão não estavam representados nesse congresso e não firmaram a declaração.
Além disso, esses países se mantêm reticentes quanto a se comprometer com a questão do alto-mar, em função de seus interesses ligados à pesca.
AFP.