Várias garrafas de champanhe de 170 anos foram encontradas fechadas no fundo do mar
Cientistas analisaram diversas garrafas de champanhe de 170 anos anos de idade. Elas foram encontradas nos destroços de um navio naufragado no mar Báltico. De acordo com os especialistas, a bebida é extremamente doce e está em perfeitas condições de ser tomada.
Este champanhe, cujas garrafas estão agora entre as mais antigas, é também o mais velho exemplar já provado. O carregamento de 168 garrafas foi descoberto a 50 metros de profundidade.
Champanhe de 170 anos: identificando marcas
Os rótulos já não estavam mais intactos. Mas, através das rolhas, os cientistas conseguiram identificar algumas marcas: Veuve Clicquot-Ponsardin, Heidsieck e Juglar.
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muito jovem, muito fresco, com uma nota floral ou frutada
E ao contrário do que era de se esperar, os especialistas determinaram que não há grandes diferenças nos perfis químicos destas amostras bastante maduras de champanhe de 170 anos em relação às mais atuais.
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Champanhe de 170 anos para a Rússia?
Como as garrafas foram encontradas nas profundezas do Mar Báltico, ao largo da costa da Finlândia, muitos acreditam que a carga estava indo para a Rússia.
Para se ter uma ideia, hoje, um champagne démi-sec – a variedade mais adocicada do vinho espumante- contém cerca de 50 gramas de açúcar por litro. Já os champanhes brut ou ultra-sec, os mais consumidos, não têm um grama sequer de açúcar.
A pesquisa também sugere que as condições frias e a escuridão do fundo do mar podem ter sido um lugar ideal para armazenar o champanhe.
Uma dessas garrafas encontradas já foi leiloada, um Veuve Clicquot, e foi arrematada em um leilão pelo valor recorde de US$ 32.400 (cerca de R$ 98 mil).
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