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Campanha-protesto: tornar uma ilha de lixo um país oficial

Campanha- protesto: tornar uma ilha de lixo num país oficial

Oceano Pacífico (mas não só ele) tem um grande problema – um amontoado de lixo que já é é maior do que todo o território francês. Para atrair atenção internacional, o grupo ambiental Plastic Oceans Foundation uniu-se ao site  LadBible. Juntos criaram uma campanha para tornar uma ilha de lixo num país oficial. Matéria do site http://observador.pt/ aqui copiada e colada.

imagem de passaporte do país que tornar uma ilha de lixo num país oficial
Ajude a tornar uma ilha de lixo num país oficial (foto: http://observador.pt/ )

Ilhas de Lixo têm fronteiras e é simples criar um governo e instituições para interagir com outras

Segundo a campanha, o artigo 1º da Convenção de Montevideu de 1993 sobre os direitos e deveres dos Estados diz que um país deve ser capaz de definir um território, formar um governo, interagir com outros Estados e ter população permanente. As Ilhas de Lixo – o nome  dado ao “país” – têm fronteiras. É simples criar um governo e instituições para interagir com outras.

As novas notas (Foto: http://observador.pt/ )

Prêmio Nobel da Paz pediu a cidadania ao 196º país do mundo

Al Gore, candidato à presidência dos Estados Unidos em 2000 e Prêmio Nobel da Paz, é o cidadão nº 1 das Ilhas de Lixo. Outras 100 mil pessoas já assinaram a petição para pedir a cidadania oficial. A campanha entregou a candidatura às Nações Unidas. Eles pedem que o Estado das Ilhas de Lixo seja reconhecido como o 196º país do mundo.

Faça como Al Gore, assine a petição e seja um cidadão do novo país

Está em nossas mãos. O que nos resta fazer senão boicotar produtores de plástico, reciclar o nosso, e angariar novos cidadãos? O que nos resta fazer? Assinar a petição internacional dando mais visibilidade à causa.

Criaram bandeira, passaporte, unidade monetária (que se chama escombros) e selos

O projeto tem  ajuda dos profissionais de marketing Michael Hughes e Dalatando Almeida. Em conjunto com o designer Mario Kerkstra, criaram uma bandeira, um passaporte, unidade monetária (que se chama escombros) e selos.

Selos (foto: http://observador.pt/ )

As Ilhas de Lixo são tratadas como um país sob a teoria do estatuto de Estado. O estatuto  diz que a existência política é independente do seu reconhecimento. Por esta definição, Taiwan seria reconhecido como um Estado. Não é claro se isto seria suficiente para constituir legalmente um país sob a lei internacional.

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Estratégia para atrair atenção para o problema

Mesmo que a campanha falhe, foi uma excelente estratégia para atrair atenção para o problema. O plástico nos oceanos prejudica os animais e transforma-se em micropartículas que se alojam nos peixes. E que nós, humanos, acabamos por ingerir. É esperado que em 2050 a quantidade de plástico nos oceanos seja maior do que a quantidade de peixes. E enquanto as Ilhas de Lixo ficam no Pacífico norte, um amontoado muito semelhante foi descoberto no Pacífico sul, em julho.

Foto: http://observador.pt/

Se você acha que isso é ridículo, considere a ideia de que há uma área do tamanho de França feita inteiramente de plástico no meio do mar

O mote para a campanha é simples: “se acha que tudo isto é ridículo, então considere a ideia de que há uma área do tamanho de França feita inteiramente de plástico no meio do mar”.

Assista o vídeo e veja por que é importante que você participe!

Fonte: http://observador.pt/.

Ilustração de abertura: http://www.ladbible.com

Arquipélago São Pedro e São Paulo, parte pouco conhecida do Brasil

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