Embarcação naufragou em abril, próximo às bases brasileira e chilena
SÃO PAULO – O barco brasileiro que naufragou em abril, na Antártica, começou a derramar óleo diesel após ser destruído pelo gelo. A informação, divulgada pela Associated Press (AP), é do capitão de fragata Eduardo Rubilar, governador Marítimo da Antártica. A embarcação – batizada Mar Sem Fim – é de propriedade de João Lara Mesquita, jornalista e ex-diretor da Rádio Eldorado, do Grupo O Estado de S.Paulo. O naufrágio ocorreu a 500 metros da Baía Fildes, próximo às bases chilena e brasileira na Antártica.
De acordo com Rubilar, o barco está a cerca de 12 metros de profundidade. Na ocasião do naufrágio, a embarcação transportava 8 mil litros de óleo. Os quatro tripulantes, entre eles João Lara Mesquita, foram resgatados ilesos.
Segundo o Instituto Antártico Chileno, a área de contaminação é desconhecida.
– Constatamos o vazamento de diesel através dos tanques de combustível – disse o capitão de fragata à AP.
Rubilar ressaltou, ainda, que está em contato com a marinha brasileira, já que o Brasil é responsável pela contaminação, de acordo com o Tratado Antártico. O capitão de fragata ressaltou, também, que fará uma tentativa de selar os tanques e que a embarcação só poderia ser desencalhada quando o gelo na região diminuir, em outubro.
A tripulação do Mar sem Fim mantinha um blog e fazia um documentário sobre a região antes do naufrágio.
O GLOBO tentou contato com João Lara Mesquita, que não foi encontrado. Procurada, a Marinha do Brasil também não se manifestou.
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