APA da Barra do Rio Mamanguape
Pioneira, a APA da Barra do Rio Mamanguape, base do Projeto Peixe-Boi, foi estabelecida em 1980. Cinco anos depois foi decretada a ARIE do Mamanguape, para proteger os 5.700 hectares de mangue, habitat do Peixe-boi. As duas UCs procuram garantir a integridade de variados ecossistemas que se misturam nesse pequeno espaço, entre praias, mata atlântica, restinga, lagoas de praia, estuário, recifes de arenito e falésias.
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Bioma: Marinho Costeiro
Área: 14.640 hectares
Criação: 10 de setembro de 1993
Localização: Rio Tinto e Lucena, Baia da Traição, e Marcação, Paraíba
Tipo: Uso Sustentável
Plano de Manejo: A APA tem plano de manejo desde 2014
APA e ARIE do Mamanguape: transferência do Projeto Peixe-Boi
Na década de 80 o governo da Paraíba não se interessou em investir no projeto que precisava urgentes reformas e compra de terras para ampliação.
No mesmo momento Pernambuco ofereceu os recursos. Desde então a sede foi transferida para a ilha de Itamaracá, onde está até hoje.
A última reintrodução de peixes-boi, em Mamanguape, aconteceu em 2012.
Ainda assim, para verem estes simpáticos e dóceis mamíferos marinhos soltos no estuário, todos os anos Mamanguape recebe cerca de dois mil turistas.
Eis aí mais uma oportunidade perdida.
O turismo de observação, se bem explorado, gera milhões de dólares mundo afora, empregos e renda, por turistas enfastiados com o dia-a-dia das grandes cidades, encantados com a possibilidade de se aproximar dos poucos seres marinhos que aceitam sua presença, normalmente os mamíferos.
O Brasil poderia, com a beleza de seu litoral e, especialmente, a pobreza secular dos nativos, aproveitar esta oportunidade como fazem países tão próximos como a Argentina, para onde vão todos os anos mais de 150 mil turistas pagando, consumindo, gerando renda e emprego, simplesmente para observar baleias (península Valdés).