Enfrentamos vendaval durante o resgate do Mar Sem Fim
Enfrentamos vendaval durante o resgate do Mar Sem Fim: foram muitos os problemas durante as seis semanas que durou o resgate do Mar Sem Fim. Um deles foi este vendaval ainda antes de deixarmos Punta Arenas em direção a Rei George. Felizmente, com apoio da Marinha do Brasil, vencemos todos os desafios e o barco veio à tona sem problemas.
Esta tempestade é uma pequena amostra de como é o clima nas altas latitudes. De repente, do nada, se aproxima uma frente de baixa pressão. Em outras palavras, tempo ruim. O vento, no sentido Oeste- Leste, do Pacífico para o Atlântico, entra com força de furacão.
Relembrando o naufrágio do Mar Sem Fim
O Mar Sem Fim naufragou na ilha Rei George, Antártica, em abril de 2012. Tive que esperar um ano para resgata-lo. E não para usa-lo outra vez. Depois de nove meses debaixo d’água não há muito o que fazer. Apesar do casco estar em bom estado, sem furos, o custo do conserto é inviável. Eu sabia disto, mas tinha obrigação moral de retirar o barco da Antártica um santuário dedicado a pesquisa e a ciência. Com apoio da Marinha do Brasil, estávamos em Punta Arenas à espera dos últimos preparativos para suspendermos em direção à Antártica. Foi então que o vendaval deu as caras. E que vendaval!
Este vendaval é apenas uma pequena amostra do que vem por aí.
