Toninhas são protegidas na Baía da Babitonga

Toninhas são protegidas na Baía da Babitonga, São Francisco do Sul

Toninhas são protegidas na Baía da Babitonga: projeto estuda mamífero marinho. O estuário da Babitonga é composto por 14 ilhas e encontro de rios e o mar. Além disso, é habitat de diversas espécies ameaçadas de extinção, e o principal estuário de Santa Catarina onde se reproduzem 70% das espécies visadas pela pesca comercial e recreativa. O local concentra 75% do manguezal de Santa Catarina.

Baía da Babitonga e São Francisco do Sul (Foto: Spry Vídeo/Divulgação)

A Baía da Babitonga

A Baía da Babitonga é um estuário localizado na cidade de São Francisco do Sul, na região Norte de Santa Catarina. A baía contempla 14 ilhas e tem águas calmas, com aproximadamente 160 km² de espelhos de água. As toninhas ainda são conhecidas como golfinho do Prata ou golfinho franciscana.

Guará chama atenção pela cor das plumas
(Foto: Spry Vídeo/Divulgação)

Manguezais favorecem a vida de crustáceos e aves

Na região, os manguezais favorecem a vida de crustáceos e também de aves, como o colhereiro e o guará. “Muitos animais entram aqui na baía para ter os seus filhotes”, comenta a bióloga Annelise Colin Holz.

Projetos destaques da região

Um dos projetos é o que busca preservar as ameaçadas toninhas. Pesquisar a fauna e sensibilizar a comunidade sobre a necessidade da conservação dos ecossistemas costeiros.

A toninha, mamífero marinho semelhante ao golfinho, pode ser encontrada entre a Argentina e o estado brasileiro Espírito Santo. “Ela tem o comportamento discreto, é pequena e a coloração é parecida com a da água, então é difícil de observá-la. Mas aqui, conseguimos trabalhar com o animal vivo”, afirma Annelise Colin Holz.

Toninha em risco de extinção

A toninha está em risco de extinção. As principais causas são a pesca incidental, especialmente por redes de emalhe, a contaminação das águas e o stress por poluição sonora. O animal é o mamífero marinho mais ameaçado do Atlântico Sul ocidental. No Espírito Santo, já denunciamos a morte de vários indivíduos pelas redes de pesca artesanais.

As soluções: áreas de preservação

Para evitar ainda mais a diminuição do número de exemplares, a bióloga comenta que entre as soluções estão a criação de mais áreas de preservação. E a conscientização da população para não jogar lixo na água. “Preservando a toninha, conseguimos preservar outras espécies também”, explica a bióloga Annelise.

Na Babitonga, um museu ajuda a explicar para as crianças a importância dos ecossistemas da Baía. “Quando a gente aprende mais sobre os animais, a gente aprende a conservar a natureza”, conta Jaqueline Mafra, de 14 anos.

Fontes: G1 SC; http://g1.globo.com/sc/santa-catarina/cidade/sao-francisco-do-sul.html.

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