Unidades de Conservação em São Paulo
Unidades de Conservação em São Paulo: não chegou a ser zero, como aparece no levantamento feito pela ONG The Nature Conservancy (TNC). Mas também não passou de 10% o total de recursos da compensação ambiental já executados em São Paulo. Foi o que admitiu ao Estado o secretário adjunto de Meio Ambiente do Estado, Rubens Rizek.
Unidades de Conservação em São Paulo: projetos que ainda estão em execução
Considerando projetos que ainda estão em execução, a porcentagem de valores aplicados nas unidades de conservação do Estado sobe para 24,39%. Totalizando R$ 81,4 milhões. A maior parte do recurso, revisto pela secretaria em R$ 334 milhões (em vez dos R$ 341,48 milhões informados à TNC), ainda aguarda alguma definição.
Situação de não uso do dinheiro
Essa situação de não uso do dinheiro havia sido revelada pelo Estado em agosto do ano passado, em reportagem que mostrou um cenário de abandono das unidades de conservação de São Paulo em contraste com a existência de dinheiro à espera de aplicação.
Unidades de Conservação em São Paulo: sem plano de manejo
Na ocasião, o secretário Bruno Covas informara que a intenção era juntar todo o dinheiro (parte ainda espalhado em contas dos empreendedores) no Fundo Especial de Despesas para a Preservação da Biodiversidade e dos Recursos Naturais, criado em 2011, para fazer, de uma vez só todos os planos de manejo. O documento é a ferramenta principal para possibilitar a gestão das unidades de conservação.
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Aumento da proteção
O segundo projeto, para aplicação do recurso, é aumentar o número de unidades de conservação do Estado. Um plano de expansão, elaborado com base em pesquisas científicas, servirá de guia.
Para o biólogo Ricardo Rodrigues, da Universidade de São Paulo (USP), convidado para participar da câmara de compensação, o projeto, a princípio, parece adequado. “Privilegia o plano de manejo e aumenta a proteção do Estado.”
Por: Giovana Girardi – O Estado de S.Paulo