Pirossoma, aumento da aparição da criatura preocupa cientistas
Os pirossomas, de acordo com a OAA Fisheries, são tunicados pelágicos, que fazem parte do Chordata, um filo que inclui os humanos. São colônias de milhares de animais, chamados zooides, que podem chegar a 18 metros de comprimento. Eles começaram a ser avistados pela primeira vez em 2013 durante uma onda de calor marinha. São animais duros e viscosos ao toque, com pequenas saliências pronunciadas. Dentro da parede desse tubo gelatinoso, que pode atingir até 60 cm, os zooides individuais ficam bem compactados. Usando uma rede de muco, eles filtram a água em busca de pequenos microrganismos planctônicos. Sabe-se que se agregam em grandes grupos na superfície quando os zooides bioluminescem para criar belas exibições de luz. Tudo isso junto proporcionaria uma visão espetacular debaixo d’água. Contudo, as ondas de calor são as responsáveis pelo surgimento de muitos pirossomas na costa Oeste dos Estados Unidos, o que preocupa pesquisadores.
As ondas de calor e a explosão de pirossomas
Segundo pesquisadores da Universidade do Oregon, o maior beneficiário das ondas de calor marinhas é o zooplankton gelatinoso – pirossomas predominantemente em forma cilíndrica que explodem em números após uma onda de calor e mudam a forma conforme a energia se move por toda a cadeia alimentar.
Essa perda de energia é mais provável que afete peixes e mamíferos marinhos que estão mais no topo da cadeia alimentar, potencialmente afetando os esforços de pesca e recuperação economicamente importantes para espécies ameaçadas. Como a prevalência e intensidade das ondas de calor marinhas estão aumentando em todo o mundo, os pesquisadores temem os estragos produzidos pelos pirossomas.