Peixe-lua: criatura estranha e ameaçada de extinção
Peixe-lua: criatura estranha e ameaçada de extinção, é uma das mais bizarras do mar. Os peixes-lua podem ser encontrados em todos os oceanos temperados e tropicais ao redor do mundo. Inclusive na costa brasileira. No Brasil ele está na lista dos peixes ameaçados de extinção. No mundo, são considerados vulneráveis. Os peixes-lua são frequentemente presos em redes de emalhar à deriva e podem se sufocar no lixo marinho, como sacos de plástico, que se assemelham a águas-vivas.
Mergulhadores profundos, eles também gostam da superfície
Depois de um mergulho profundo em águas geladas, podem descer até os 600 metros, passam um tempo na superfície para se aquecer, onde são frequentemente confundidos com tubarões quando suas enormes barbatanas dorsais emergem acima da água. Seus dentes são fundidos em uma estrutura semelhante a um bico, e eles são incapazes de fechar completamente suas bocas relativamente pequenas.
Podem pesar até mais de duas toneladas
Quando adultos podem pesar até mais de duas toneladas, atingindo 4,5 metros de altura, por 3,5 de largura. Uma das curiosidades é que o peixe-lua não tem cauda. Ele se alimenta de medusas e águas-vivas porque não tem dentes. E grandes quantidades de zooplâncton e algas também. Seus principais predadores são leões-marinhos, orcas e tubarões. Estes peixes são tão fora de medida que atraem admiradores no mundo inteiro. Um deles, que viaja atrás do animal, é brasileiro. O mergulhador e fotógrafo Daniel Botelho decidiu correr o mundo em busca de cliques do peixe-lua.
Peixe-Lua características
“O peixe-lua (Mola mola, Rolim, entre outras designações) pertencente à ordem Tetraodontiformes é o maior e mais pesado peixe ósseo do mundo. O peixe-lua distingue-se pela forma circular do corpo, pouco habitual nos peixes que são em geral fusiformes. Esta espécie não tem barbatanas caudais e a locomoção é feita pelo movimento conjugado das barbatanas dorsal e anal”.
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Seu nome científico moderno Mola foi cunhado pelo naturalista sueco Carl Linnaeus na década de 1700. Linnaeus observou que, quando se deliciavam com o sol, pareciam grandes pedras de moer – “mola” em latim.
Cinco espécies de peixes-lua
O peixe-lua compreende um grupo de cinco espécies únicas que vagam pelas águas profundas do mundo.
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Mola Mola: é a mais comum de todas as espécies de peixes-lua. Eles têm caudas redondas e nodosas e longas barbatanas dorsal e anal. Seus corpos são quase circulares.
O Mola tecta se tornou a primeira espécie nova de peixe-lua a ser descoberta em mais de 130 anos. Aconteceu em 2017.
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Ranzania laevis: peixes-lua delgados são os menores, nunca crescendo mais de um metro de comprimento. Eles têm pele prateada, com listras azuis marcantes. De longe é o mais colorido entre os cinco tipos.
Mola alexandrini: ou peixe-lua do sul, parecem quase idênticos aos peixes-lua do oceano. Apesar de serem conhecidos como peixes-lua “do sul” ou “do sul do oceano”, eles são encontrados globalmente.
Peixe-lua: criatura estranha e ameaçada de extinção
Recentemente foram estudados por cientistas portugueses, que descobriram que o peixe-lua pode descer até 600 metros de profundidade. Com mobilidade reduzida, são curiosos deixando-se aproximar de mergulhadores.
Assista ao vídeo de uma avistagem em Galápagos da espécie Masturus lanceolatus
Fontes: https://www.aquarium.co.za/blog/entry/everything-you-need-to-know-about-ocean-sunfish; https://www.nationalgeographic.com/animals/fish/o/ocean-sunfish/; https://en.wikipedia.org/wiki/Ocean_sunfish.