Peixe invisível caça sua presa: e ele tem nome, peixe escorpião
O peixe escorpião, o peixe invisível, é um mestre do disfarce, ele esconde-se no recife até o momento perfeito para atacar. Na natureza é assim. É preciso ser muito especial para sobreviver. Cada espécie adota uma solução diferente.
Peixe-invisível, algumas características
Tem um aspecto de guerreiro japonês antes de começar uma batalha. Com a sua couraça cheia de espinhos, a sua grande boca, os seus grandes olhos e as barbatanas desproporcionadas. Estes peixes têm um aspecto muito pouco apreciado. O nome do grupo onde estão incluídos deriva da designação científica, Scorpaenidae, que significa família dos peixes escorpião.
Coloração é importante
Segundo o site uac.pt, “A coloração nestes animais é importante. Graças ao padrão variável e cores quentes que cobrem o seu corpo, são capazes de se confundir voluntariamente com o fundo, desaparecendo do olhar dos seus predadores e das suas presas. O mimetismo chega, n’algumas espécies, à associação de outros organismos”.
O peixe invisível suga sua presa em milésimos de segundos
“Esta capacidade de “passar despercebido” é essencial para a estratégia de alimentação, já que, geralmente, estes animais ficam imobilizados sobre o fundo até que uma presa passe por perto. Nesse momento, projetam-se sobre ela e, com a sua boca criam um vácuo que a suga. O ato de sugar dura um instante (ca. 15 milissegundos), o que dificulta a fuga. As presas mais comuns deste predador bentônico incluem rainhas, peixes-rei, gorazes juvenis, pequenos crustáceos e cefalópodes”.
E ainda por cima é venenoso
Ainda de acordo com estudo da Universidade dos Açores, ” se tiver o azar de tocar num peixe-escorpião o mais natural é ser injetado pelo seu veneno. Se for injetado é porque, voluntária ou involuntariamente, o encurralou ou o pisou. Corra, ou faça-se transportar para a urgência de um hospital ou para um lugar onde seja provável existirem medidas de suporte. Este grupo de espécies, que não ocorre no Atlântico, é extremamente perigoso e pode matar em pouco tempo”.
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