‘Arctic Sunrise’: mecânico do Greenpeace diz que navio corre risco de afundar
Arctic Sunrise: mecânico do Greenpeace enviou uma carta às autoridades russas permissão para continuar a fazer a manutenção do barco. Preso, holandês pede para continuar manutenção. Se os geradores falharem, o sistema de alerta pode deixar de funcionar.
Escoltado pela guarda costeira russa na Baía de Kola
O navio Arctic Sunrise, do Greenpeace, foi escoltado pela guarda costeira russa na Baía de Kola, perto da base de Severomorsk. A Rússia entrou com um processo acusando a ONG de pirataria depois que membros tentaram invadir uma plataforma de petróleo.
O mecânico do navio “Arctic Sunrise”
…, do Greenpeace, enviou uma carta às autoridades russas pedindo permissão para continuar a fazer a manutenção do barco, mesmo estando em prisão preventiva ao lado de outros 29 ativistas da organização ambiental.
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Ele adverte que a embarcação corre o risco de afundar devido a falhas nos geradores por falta de manutenção, segundo a agência “EFE”.
“Peço que avaliem a possibilidade de deixar que eu me encarregue do navio para evitar problemas graves e, no pior dos casos, seu afundamento”, disse o mecânico holandês Mannes Ubels na carta endereçada às autoridades. O documento foi lido por representantes do Greenpeace em entrevista coletiva em Moscou.
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Acusação de pirataria pelo Comitê de Instrução da Rússia
O mecânico, que foi acusado de pirataria pelo Comitê de Instrução da Rússia, assim como os outros tripulantes do “Arctic Sunrise”, afirmou que o gerador de eletricidade em breve deixará de funcionar e, com ele, os principais sistemas do navio.
Greenpeace Brasil
Segundo o Greenpeace Brasil, o principal temor é que, se os geradores deixarem de funcionar, o navio não será capaz de emitir um alerta caso ocorra um vazamento de água. “Como mecânico chefe, é meu dever advertir sobre possíveis riscos”, alertou.
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Um dos geradores já parou
“Segundo os especialistas do Greenpeace, não se descarta a possibilidade de o navio afundar. Um dos geradores já parou. O segundo pode parar também, se o barco não tiver pessoal qualificado “, disse Dmitri Artamonov, ativista russo da organização ambiental. Em caso de naufrágio, de acordo com a agência “EFE”, 200 toneladas de diesel poderiam vazar para o oceano.
Protesto no Ártico contra extração de petróleo
A bordo do “Arctic Sunrise”, os ativistas do Greenpeace tentaram escalar uma plataforma petrolífera no Ártico para protestar contra a exploração do produto no local. Os tripulantes, entre eles a bióloga brasileira Ana Paula Maciel, estão detidos em Murmansk acusados de pirataria.
Do G1, em São Paulo.
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