Por sua beleza e biodiversidade o Arquipélago de Alcatrazes merece ser uma Unidade de Conservação
Em mais um episódio de nossa série pelas Unidades de Conservação Federais da Zona Costeira Brasileira você conhece o Arquipélago de Alcatrazes, situado a aproximadamente 45 km do Porto de São Sebastião, no litoral norte do estado de São Paulo.
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Ele abriga 150 tipos de peixes, sendo que 50 estão sob algum tipo de ameaça.
O arquipélago também é o maior ninhal de aves marinhas do litoral Sudeste, e ponto de parada de muitas outras. Esses são somente alguns dos motivos da luta pela sua transformação em unidade de conservação.
O arquipélago de Alcatrazes é um dos mais bonitos e ricos da costa brasileira. E tem uma sina estranha e sinistra: o fogo. Desde que foi avistado pela primeira vez, em 1531, na quarta viagem que os portugueses fizeram ao Brasil, os incêndios não deixam Alcatrazes em paz.
Nos anos 80 do século passado, a Marinha do Brasil escolheu a ilha como alvo para tiros de canhão. isso provocou vários incêndios. Só que desta vez havia quem não gostasse. Um tipo novo de cidadão havia surgido. Os “ambientalistas”. Entre eles Fausto Pires de Campos, da Fundação Florestal de São Paulo que, junto com outros, iniciou uma batalha pelo fim dos ‘exercícios’ e a transformação do arquipélago em Parque Nacional Marinho.
Em agosto de 2016 o Presidente Temer assinou o decreto que torna Alcatrazes uma Reserva de Vida Silvestre, Revis. Cumpre-se, assim, a promessa do Zequinha Sarney, já comentada neste espaço, quando o novo Ministro prometia que voltariam a criar Unidades de Conservação, especialmente no bioma marinho onde somos extremamente vulneráveis.
Apenas 1,5% da zona costeira, e mar territorial, estão protegidos através de UCs.
Assista à continuação de nossa visita às ilhas de Alcatrazes.