200 golfinhos morrem em Sepetiba, Rio de Janeiro, e intrigam cientistas
A matéria original saiu na Folha de S. Paulo, de abril 2018. O texto diz que “desde o final do ano passado pescadores encontravam carcaças de golfinhos emaciadas e marcadas por cicatrizes, flutuando no mar. De lá para cá cientistas contaram cerca de 200 golfinhos da Guiana mortos.”
Os tipos de golfinhos
De acordo com a wikipedia “os golfinhos, delfins, peixes-botos, botos, são cetáceos pertencentes às famílias Delphinidae e Platanistidae. São perfeitamente adaptados para viver no ambiente aquático, sendo que existem 37 espécies conhecidas de golfinhos de água salgada e água doce.”
Já o site www.dolphins-world.com diz que “Não há classificação taxonômica formal dos golfinhos. Eles são um grupo informal formado pelas 39 espécies da família Delphinidae de golfinhos oceânicos mais as cinco espécies da superfamília Platanistoidea de golfinhos fluviais.” Apesar da discrepância, são muitos os tipos. Alguns descobertos recentemente. Outros, como as Toninhas, estão na lista dos animais em risco de extinção.
Mortes em Sepetiba, RJ
A baía de Sepetiba hoje abriga um dos maiores conjuntos de portos do Brasil. Segundo a Folha, “em 2017, 39 milhões de toneladas de minério de ferro e outras commodities foram lá embarcados. Além disso, diz o jornal, ‘uma constelação de instalações químicas, siderúrgicas e fabris surgiram na região.”
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200 Golfinhos mortos: sangrando pelos olhos
A Folha diz que “cientistas atribuem as mortes ao morbillivirus, um vírus de transmissão aérea que causa sarampo em seres humanos. Agora eles tentam descobrir como os golfinhos se tornaram vulneráveis ao vírus, e estão estudando o efeito da poluição e degradação ambiental.”
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‘Golfinhos são sentinelas’
Foi o que declarou à Folha a pesquisadora Mariana Alonso, UFRJ, “quando há algo errado com eles significa que todo o ecossistema está comprometido.” Mariana comentou a poluição industrial: “o número de indústrias e empreendimentos na baía de Sepetiba vem crescendo exponencialmente nos últimos anos. Isso gera uma concentração maior de poluentes no piso oceânico e na cadeia alimentar.”
Mortes dolorosas
Segundo o jornal, “os efeitos do vírus – erupções cutâneas, febre, infecção respiratória, desorientação – apontam para mortes muito dolorosas. Algumas carcaças apresentavam feias deformações, e os animais estavam sangrando pelos olhos.” E conclui: “este é o primeiro surto da doença registrado entre animais da espécie no Atlântico Sul.”
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Fonte: Folha de S. Paulo.
Fontes virtuais: https://www.dolphins-world.com/types-of-dolphins/; https://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/the-new-york-times/2018/04/04/morte-de-golfinhos-e-indicador-dos-riscos-ambientais-na-baia-de-sepetiba.htm.