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Veneno de caracol marinho pode se tornar analgésico potente

Veneno de caracol marinho pode se tornar analgésico potente

Veneno de caracol marinho: pesquisadores criaram cinco substâncias experimentais a partir de proteína produzida pelo caracol marinho. Composto pode aliviar a dor melhor que morfina e sem causar dependência.

Veneno de caracol marinho , foto de caracol marinho
O caracol marinho Conus (Foto: Kerry Matz
National Institute of General Medical
Services/Creative Commons)

Caracol marinho e analgésicos mais potentes que a morfina

Uma pequena proteína extraída do veneno de um caracol marinho parece promissora para produzir analgésicos mais potentes que a morfina. Ele terá menos efeitos colaterais e menor risco de dependência. Foi o que disseram pesquisadores australianos .

Conus: utilizam seu veneno para paralisar presas

Os Conus (caracóis marinhos de águas tropicais) utilizam seu veneno para paralisar suas presas. Este veneno contém centenas de peponídeos. Pequenas proteínas conhecidas como conotoxinas. Nos humanos algumas destas conotoxinas parecem ter efeitos analgésicos, explicaram os pesquisadores.

Veneno de caracol marinho: cinco novas substâncias

Os especialistas criaram ao menos cinco novas substâncias experimentais a partir desta proteína. Elas podem conduzir algum dia ao desenvolvimento de analgésicos orais eficazes para tratar dores crônicas.

David Craik, da Universidade de Queensland, na Austrália, autor principal da pesquisa, declarou:

Trata-se de um passo importante que pode servir de base ao desenvolvimento de uma nova classe de medicamentos capazes de aliviar as formas mais severas de dores crônicas atualmente muito difíceis de tratar

Sociedade Americana de Química

O estudo foi apresentado na conferência anual da Sociedade Americana de Química (ACS, em inglês), em março de 2014, em Dallas, Texas.

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As dores combatidas por estes medicamentos são provocadas frequentemente por diabetes, esclerose múltipla e por outras doenças que afetam as terminações nervosas. Elas podem durar meses ou até mesmo anos.

Os tratamentos atuais para estas dores crônicas neuropáticas podem causar efeitos colaterais significativos. E são eficazes em apenas um de cada três doentes.

Fonte: France Presse.

 

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