Sacolas plásticas estão proibidas e são substituídas por reutilizáveis
Sacolas plásticas estão proibidas: a lei que proíbe estabelecimentos comerciais de São Paulo de distribuir as tradicionais sacolas plásticas brancas para os clientes embalarem suas mercadorias já está valendo na capital. A norma foi sancionada pelo prefeito Fernando Haddad no mês de janeiro, postergada para adaptação dos comerciantes para fevereiro e, finalmente, entrou em vigor neste início de abril.
Sacolas plásticas estão proibidas : medida começou a valer a partir do dia 05 de abril de 2015
De acordo com a prefeitura, as sacolinhas convencionais já não devem mais ser encontradas em mercados da cidade .
Desde fevereiro de 2015, os supermercados deveriam estimular o uso de sacolas reutilizáveis padronizadas pela própria prefeitura, feitas com materiais resistentes e que suportam o transporte de mercadorias em geral.
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O que nós procuramos fazer é conciliar interesses contraditórios. É um modelo que atende a todos os envolvidos: a indústria produtora das sacolas que corria o risco de demitir trabalhadores, o consumidor que quer comodidade para carregar suas compras e o meio ambiente que não pode continuar a ser degradado
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Novas sacolinhas verdes ou cinzas
As novas sacolinhas verdes ou cinzas serão usadas pelo consumidor para carregar as compras. Depois deverão ser reutilizadas para descartar o lixo reciclável. A sacola verde não poderá ser usada para o descarte do lixo orgânico, que deverá ser depositado em sacos plásticos.
Feitas de cana- de- açúcar
A nova sacola é feita de cana de açúcar, um material renovável. Suporta até 10 quilos e é cerca de 40% maior que as sacolas atualmente distribuídas nos supermercados. As novas sacolas são na cor verde e apresentam orientações sobre o acondicionamento adequado dos resíduos recicláveis.
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Devido ao custo maior para os comerciantes, as sacolas verdes serão vendidas pela maioria das grandes redes de supermercado da cidade. Em algumas delas, como Walmart, Extra e Pão de Açúcar, serão comercializadas por R$ 0,08, enquanto outras, como Sonda, por R$ 0,10. Há também aqueles que já anunciaram a intenção de distribuir as sacolas gratuitamente.
A lei de proibição do uso das sacolas comuns é de 2011
A resolução, porém, não chegou a ser regulamentada pela prefeitura, que, sem regras definidas, não promoveu a fiscalização. Em 2012, as sacolas chegaram a ser impedidas em supermercados, mas um acordo entre associações do comércio e o Ministério Público proporcionou seu retorno. Em novembro de 2014, porém, a Justiça de São Paulo atestou a constitucionalidade da lei.
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