Navio baleeiro japonês: Nova Zelândia condena presença
A Nova Zelândia afirmou nesta segunda-feira estar “profundamente aborrecida” com a entrada de um navio baleeiro japonês na zona econômica exclusiva. O país convocou um diplomata sênior japonês para reclamar sobre o incidente.
Navio pesqueiro japonês ergue baleia: a Nova Zelândia é um dos principais oponentes ao programa baleeiro do Japão (foto: Glenn Lockitch/AFP)
Navio baleeiro japonês na ZEE da Nova Zelândia
O ministro de Relações Exteriores da Nova Zelândia, Murray McCully, disse que autoridades em Wellington convocaram o vice-diretor da missão da embaixada japonesa para tornar claro o descontentamento com a presença do navio Shonan Maru 2 na zona econômica exclusiva da Nova Zelândia. Em entrevista à Radio New Zealand disse McCully:
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O navio possui autorização legal para navegar na zona. Mas o ministério afirmou ter deixado claro aos oficiais japoneses que a embarcação não era bem-vinda. Em comunicado divulgado no domingo, o ministério classificou a decisão japonesa de ignorar os pedidos da Nova Zelândia como “inútil, desrespeitosa e míope”.
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McCully afirmou que a Nova Zelândia considerará medidas adicionais para “garantir que os japoneses entendam quão irritante isso é”. O ministro não especificou os próximos passos.
Japão e ‘programa de pesquisa’
O Japão pretende caçar cerca de 4 mil baleias nos próximos 12 anos. Isso seria para parte de seu ‘programa de pesquisa’ (cara-de-pau é bobagem…). O país reitera que seu objetivo final é a retomada da caça comercial.
O país já confirmou mais de uma vez que tem a intenção de prosseguir com o abominável programa de caça às baleias na Antártica, apesar da Comissão Baleeira Internacional (CBI) não ter conseguido identificar se a intenção é “científica” ou não.
Fonte: Associated Press.
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