Mar Sem Fim quer falar com você, amante de praias e litoral
Este site recebe em média 400 mil visitas por mês, com o recorde de 540 mil em maio de 2020 de acordo com o Google Analytics que afere a ‘audiência’. Para um site recente (inaugurado em 2005) especializado em meio ambiente marinho não é nada mau. Sinal de que muitas pessoas que amam o mar, as praias, e a zona costeira, o adotaram entre outros. E isso nos enche de orgulho e satisfação. Por isso consideramos que chegou o momento de um papo franco e direto entre editor e leitores. Mar Sem Fim quer falar com você, amante de praias e litoral.
Mar Sem Fim quer falar com você, amante de praias e litoral
O layout anterior do site tinha uma chamada na página de abertura: “Seja um colaborador do Mar Sem Fim.” A ideia era estimular as pessoas a mandarem sugestões de pautas ou, e especialmente, denúncias de maus tratos. A costa brasileira, com seus mais de 8 mil km de extensão, é quase impossível de ser monitorada por um simples site.
A última vez que ‘mudamos de roupa’ inaugurando o layout que você vê agora, foi em dezembro de 2019. Tiramos a chamada da página de abertura. Mas procuramos explicá-la melhor num box maior ao ‘pé’ de cada página publicada nomeado ‘Repórteres do Mar’.
De tempos em tempos recebemos mensagens de leitores que dizem ‘querer participar’, ‘estão à disposição’, com isso percebemos que não atingimos, na prática, a ideia: estimular uma cadeia de frequentadores das praias e litoral a, ao perceberem um problema ou virtude que mereça destaque, nos enviarem dados para que possamos desenvolver os temas.
E por que pensamos nisso?
A equipe do site Mar Sem Fim
Já trabalhamos com dezenas de pessoas. Meu dileto amigo e ‘cão de guarda’, Alonso Goes marinheiro, foi o primeiro deles. Ele teve pelo menos meia dúzia de ajudantes nos mais de 20 anos que navegamos juntos em cerca de 40 mil milhas só no litoral do País. Ao longo do período, tive várias equipes de editores e cinegrafistas para os documentários. Sem falar nos amigos do mar que ajudavam, aconselhavam, e socorriam nas horas duras, ou nos jornalistas que me acompanharam notadamente, Paulina Chamorro.
Mas no site mesmo, quase sempre estive sozinho na produção de conteúdo, com duas exceções: por algo em torno de um ano, pouco mais ou menos não tenho certeza, a jornalista Marcela Rocha colaborou produzindo textos. Mais recentemente, quando estava pronto a investir no fim de 2019 para trazer reforços depois de ter mudado o layout, fomos sacudidos pela pandemia. Dois meses antes eu tinha acertado uma colaboração com a jornalista Iolanda Nascimento.
Não deu três meses e veio a pandemia, com ela a debacle da economia. Todos os brasileiros, exceção aos 12 milhões de funcionários públicos, tiveram grande perda de receitas. A economia veio abaixo, o poder aquisitivo diminuiu, não tive como mantê-la. Voltei a ficar só na produção de conteúdo. Ao contrário do que uma minoria diz, não somos ONG, não temos patrocínio (no site), nem aceitamos contribuições. Continuamos sós (na produção de conteúdo) e bem acompanhados (por nossos muitos leitores).
Excluindo isso, temos na equipe Caio Hodos, que cuida da parte técnica do site, a arquitetura dele, e ainda a programação de posts nas redes sociais, entre outros detalhes. E minha fiel assistente desde o tempo da Eldorado Regina Dalva que, além de cuidar de vários aspectos de minha vida, foi a produtora dos documentários e hoje é revisora dos textos deste escriba que sofre de déficit de atenção, e ainda sugere pautas e ajuda na produção dos podcasts.
Como participar?
Se você gosta do ambiente marinho, e torce para que ele permaneça íntegro para que seus filhos e netos possam dele desfrutar, nos ajude. Como dissemos, não temos como fiscalizar tudo que acontece.
Então, se em suas andanças verificar qualquer aspecto relevante, para o bem (que possa servir de exemplo), ou para o mal (que possa e deva ser criticado), anote onde viu, fotografe e filme com seu celular, converse com as pessoas da região para saber sua opinião, e nos envie através do ícone ‘contato’, que surge ao você clicar em ‘menu’.
Então, nova caixa se abrirá com espaço para você colocar seu nome (que se preferir manteremos no anonimato), e-mail, e mandar a mensagem.
De nossa parte vamos checar a informação, e se for de fato relevante podemos fazer matéria a respeito. Esta caixa não permite o envio de fotos ou filmes mas, ao recebermos a mensagem e percebermos seriedade, entramos em contato com seu e-mail e passaremos o nosso pessoal possibilitando o diálogo direto e o envio do material coletado.
Lembre-se, a união faz a força.
Um último detalhe sobre as mensagens que nos são enviadas
Como dissemos, há duas formas. Uma delas tem este roteiro: ‘menu->contato->abre-se a caixa de mensagens’. Este é o caminho para enviar descobertas boas ou ruins. Mas é outro aspecto que agora queremos explicar.
A outra forma de interação, é o espaço para comentários ao ‘pé’ de cada post.
Este espaço é reservado para comentários sobre aquele determinado post. Adotamos algumas regras para publicá-los.
No início, e até muito recentemente, qualquer um era publicado. Com o tempo e a experiência, percebemos que alguns desorientados usavam-no para agredir comentários de outros internautas. E era agressão pesada: xingamentos, provocações, uma miríade de inutilidades que servem apenas para dividir ainda mais a sociedade.
Decidimos suspender a publicação direta. Os comentários a partir de então são enviados ao editor, este que vos escreve. Lemos e analisamos. Não havendo agressões, e palavras de baixo calão (este site é muito frequentado por adolescentes em idade escolar), se pertinente, publicamos em seguida.
Outros internautas usavam este espaço para, como se fôssemos o Facebook e outras redes sociais, disseminarem fake news do tipo ‘a terra é plana’, ‘o aquecimento global é complô comunista’, e outras bobagens. Vetamos também. Atrás deste site, há quem pense.
As críticas, negativas ou positivas, também são bem-vindas e serão publicadas sempre que alicerçadas por argumentos fundamentados, e ou fatos.
Mas, desde quando um post resolve a questão? Não resolve. Mas se for um bom exemplo, sua divulgação ajuda a que brotem outros parecidos; se for mau, contribui para a opinião pública ter uma ideia do que vai por este imenso litoral e, em certos casos quem sabe até provocar o Ministério Público a agir.
Seus membros também têm a mesma dificuldade deste site para saber tudo o que se passa.
Decisão acertada de suspender publicação direta de qualquer comentário
E sabe de uma coisa? Foi uma decisão acertada. Agora, toda vez que chega um comentário que agrega valor ao post, ou levanta uma dúvida pertinente, posso conversar diretamente com o interessado, responder, e assim incentivar a tão necessária e saudável interação.
O interesse é um só: contribuir para mantermos o meio ambiente marinho saudável para nós, e as futuras gerações. Nada mais. Participe.
E muito obrigado pela preferência.