Lixo marinho que vira arte, uma boa ideia que poderia ser copiada
Sian Ka’an é um paraiso ameaçado. Trata-se de uma extraordinária reserva natural tropical da UNESCO, ao longo das Caraíbas, na costa do México. Ela recebe lixo vindo do mundo todo através das as correntes que passam pela área. Pensando em melhorar a paisagem o artista Alejandro Duran, do Brooklyn, NY, decidiu recolher o lixo marinho que vira arte. Depois ele o organiza em obras para colorir e suavizar a paisagem.
Lixo de 50 países, de seis diferentes continentes
De acordo com Duran, ele encontrou lixo de 50 países, e seis diferentes continentes, ao andar pelas praias de Sian Ka’an.
A mensagem principal das fotos é mostrar que a colonização pelo consumismo descartável não deixou a salvo nem mesmo paraísos marinhos onde o lixo chega através das correntes.
E se ele fosse reciclado?
A maior parte do lixo é de material plástico, claro, e se cada um de nós reciclasse o plástico que usa, será que o artista ainda teria trabalho a fazer? Acreditamos que não. Esse é o ‘nó’ da questão. As pessoas são comodistas, gostam de culpar governos ou os outros, mas nunca lembram que, ao consumir, estão levando para suas casas uma montanha de lixo em forma de embalagens e que tais, que poderiam ser reciclados evitando que acabem entupindo os oceanos.