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França pede acordo para zonas marinhas protegidas na Antártica

França pede acordo para zonas marinhas protegidas na Antártica

França pede acordo para zonas marinhas protegidas na Antártica: o ex-primeiro-ministro e atual embaixador da França para negociações internacionais sobre zonas polares, Michel Rocard, reivindicou um acordo para a criação de zonas marítimas protegidas na Antártica. E questionou a instalação de novas bases científicas no continente gelado.

Países não conseguem entrar em acordo desde 2012

Mesmo depois de três reuniões da Convenção sobre a Conservação dos Recursos Vivos Marinhos Antárticos, países não conseguem entrar em acordo desde 2012. China e Rússia continuam contrários ao projeto.

Ecossistemas excepcionais

As águas do Oceano Austral, que rodeiam a Antártica, têm ecossistemas excepcionais. Ali existem milhares de espécies animais protegidas até agora da atividade humana. Mas elas começam a ser afetadas pela pesca.

Novas bases científicas

O ex-premier também questiona que “certas nações demandem criar na Antártica novas bases científicas”, entre as quais citou China, Belarus e o Irã.

Rocard mencionou estudos que indicam que muitos países são capazes de fazer pesquisas sem ter uma base na região. E questionou a necessidade de uma quarta base científica chinesa.

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Tratado Antártico

O Tratado Antártico estabelece a não militarização deste continente, liberdade de pesquisa científica, proteção do meio ambiente e suspensão de reivindicação territorial.

Cinquenta países integram o Tratado Antártico, que entrou em vigor em 1961. O Brasil é, desde 1983, um dos 29 países consultivos, com direito a voto e decisão.

Trinta países operam bases de pesquisa na Antártica

Cerca de 30 países, todos membros do Tratado Antártico, operam bases de pesquisa na Antártica.

A última reunião do Tratado Antártico aconteceu em Brasília reunindo delegações de 29 países e de organismos internacionais entre os dias 28 de abril e 07 de maio de 2014. As reuniões acontecem uma vez por ano.  Essa é a segunda vez que o Brasil sedia esta reunião consultiva anual. Um foro primário usado pelos representantes  do Tratado da Antártica para a troca de informações, formular medidas e tomar decisões e resoluções para promover os princípios e os objetivos do acordo. Os resultados são adotados por consenso.

Abaixo você confere uma o vídeo da entrevista coletiva sobre os resultados dessa 37ª Reunião das Partes Consultivas do Tratado da Antártica :

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