Monstro marinho, água-viva gigante, ou placenta de baleia?
Monstro marinho, água-viva gigante, ou placenta de baleia? Parece um “monstro marinho”, uma criatura misteriosa, daquelas que punham medo nos europeus dos séculos das grandes navegações: especialmente os séculos XIV e XV.
A imagem do youTube era acompanhada pelo texto abaixo. Claro, “monstros marinhos” só existiam no imaginário dos antigos. Li, em algum lugar, uma explicação mais plausível do biólogo Marcelo Szpilman ( instituto Ecológico Aqualung), informando que as imagens seriam da placenta de alguma baleia que deu à luz perto do local. Se for mesmo, esta pode ser a primeira vez que é filmada. Vale a pena ver.
A seguir o texto do YouTube
Uma estranha criatura foi registrada pelas câmeras subterrâneas da Petrobrás. O objeto misterioso deixou os espectadores intrigados e diversas suposições foram feitas. A ideia de uma água-viva parece fazer sentido, mas é possível ver os órgãos e apêndices da criatura e essas partes não compõem as águas-vivas.
Mais lidos
Declínio do berçário da baleia-franca e alerta aos atuais locais de avistagemVicente de Carvalho, primeiro a dizer não à privatização de praiasVírus da gripe aviária mata milhões de aves mundo aforaArquipélago de Mayotte, no Índico, arrasado por ciclonePlacenta de baleia
Outra hipótese é que seja uma placenta de baleia, mas as marcas hexagonais no tecido não são comuns. Alguns ainda disseram que poderia ser uma rede de pesca, mas a criatura parece ter movimento próprio.
Se for água-viva, pode ser do tipo Stygiomedusa Gigantea
Esta medusa pode chegar até seis metros de comprimento e só foi vista 114 vezes, em 110 anos. Por isso, cientistas ainda não possuem um conhecimento mais profundo sobre ela, mas garantem que os órgãos e apêndices não fazem parte do animal.
PUBLICIDADE
Outra sugestão é a Deepstaria Enigmática, tipo de água-viva ainda pouco estudada, mas conhecida por ser do tipo incolor. Uma característica dessa espécie é o estômago marrom e as descrições dizem que as passagens do estômago são gumes irregulares, que parecem formar uma rede. Isso explicaria as marcas na criatura, mas novamente não há explicações para as vísceras.
No vídeo, publicado dia 27 de abril sem legendas ou comentários do usuário, é possível ver o animal em movimento e os detalhes de suas
partes.
Fotógrafo flagra dois pinguins ‘sem cabeça’ em ilha do Atlântico sul