Correntes oceânicas, conheça sua importância e formação
Antes de mais nada, elas são fundamentais para o clima e para a história das navegações. Como este site já mostrou, os oceanos regulam o clima na Terra através da interação entre as correntes marinhas e a atmosfera. ‘O oceano cobre 71 por cento do planeta e contém 97 por cento de sua água. Isso torna o oceano um fator chave no armazenamento e transferência de energia térmica em todo o mundo, informa a National Geographic. E, não fosse por descobrir as correntes de superfície, tanto os Vikings, como os nautas lusitanos, entre outros, não teriam dominado a navegação em seus respectivos períodos históricos. Saiba mais sobre as correntes oceânicas.
Como surgiram estes fluxos de água nos mares?
Quem responde é a www.livescience.com, ‘Esses fluxos teriam surgido com os primeiros oceanos do planeta, cerca de 4 bilhões a 4,5 bilhões de anos atrás, estimulados pelas mesmas forças que os impulsionam hoje. Ou seja, ventos, marés, diferenças globais de temperatura e salinidade, e a rotação do planeta.’
‘As correntes oceânicas se comportam como rios dentro dos corpos de água maiores. Desse modo, estes ‘rios’ variam em tamanho, desde pequenas correntes perto de praias até fluxos transoceânicos, bem como os enormes giros, ou seja, ciclos elípticos que serpenteiam entre continentes.’
A função de cada um dos formadores das correntes
Os ventos, alimentados pela energia solar, direcionam as correntes de superfície, bem como as dos giros. Enquanto isso, as diferenças de temperatura e salinidade entre o equador e os polos alimentam as correntes de águas profundas conhecidas como circulação termohalina (camada de variação de temperatura numa determinada profundidade do mar).
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E prossegue: ‘A salinidade define a densidade da água. Quanto mais sal, mais densa. Com isto, quando uma parte do oceano que contém maior salinidade entra em contato com uma parte com menor salinidade, ocorre a formação de uma corrente.’
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‘Assim sendo, a região de maior densidade é engolida e submersa pela região de menor densidade. Essa submersão cria uma corrente enorme e lenta, chamada de circulação termohalina.’
‘Corrente essa que se move horizontalmente até encontrar uma área no mundo onde possa voltar à superfície e fechar o ciclo. Isto geralmente ocorre no oceano equatorial, principalmente nos oceanos Pacífico e Índico.’
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Qual a idade dos oceanos?
Voltamos ao www.livescience.com: ‘Assim que os primeiros oceanos do planeta apareceram, eles teriam experimentado forças semelhantes, disse Roger Fu, professor de Ciências da Terra e Planetárias da Universidade de Harvard. Então, datar o surgimento das correntes se resume a cronometrar o nascimento dos oceanos. “A Terra tinha os mesmos tipos de gradientes de temperatura nos primeiros dias como agora, porque o equador é mais quente”, disse Fu. “Então, teria correntes.”
Segundo Fu, ‘estimativas conservadoras colocam a idade do oceano em 3,8 bilhões de anos.’
As correntes frias
E, agora, voltamos ao tempo.pt:‘As correntes frias são provenientes das faixas polares, latitudes elevadas. Estas deslocam-se em direção à Linha do Equador. Como as substâncias frias são naturalmente mais densas, estas correntes costumam ser mais profundas e deslocam-se mais lentamente. Assim, o índice de evaporação é menor, fazendo com que as áreas próximas recebam menos humidade e chuva.’
As correntes quentes
‘As correntes quentes são provenientes das faixas equatoriais do planeta, onde a insolação é maior e as temperaturas também. Estas características fazem com que estas sejam mais superficiais e que se desloquem mais rapidamente do que as demais correntes. Aqui, o índice de evaporação é maior, o que faz com que as áreas banhadas por elas sejam mais húmidas, devido à condensação do ar.’
Com estas informações o Mar Sem Fim espera que você compreenda melhor o perigo das mudanças climáticas. Elas alteram o funcionamento destas correntes que, por sua vez, alteram o clima no planeta daí as chuvas intensas em determinado local, e as seca severas, em outros.
Tudo isto é determinado pelos oceanos, os desconhecidos (da maioria) e maltratados oceanos.
Ainda em 2020 publicamos o post Correntes oceânicas aceleram, descoberta dramática, que mais uma vez mostra o que está em jogo.
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