Cientistas descobrem mais 100 espécies da fauna marinha na Nova Zelândia
21 cientistas em uma expedição nas águas de Bounty Trough, Ilha Sul da Nova Zelândia
Segundo o New York Times, uma equipe de 21 cientistas partiu em uma expedição nas águas em grande parte desconhecidas de Bounty Trough, na costa da Ilha Sul da Nova Zelândia, em fevereiro, na esperança de encontrar um tesouro de novas espécies.
A expedição valeu a pena, disseram eles no primeiro domingo de março, com a descoberta de 100 novas espécies, um número que provavelmente crescerá, disse Alex Rogers, biólogo marinho que liderou a expedição.
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Declínio do berçário da baleia-franca e alerta aos atuais locais de avistagemPirataria moderna, conheça alguns fatos e estatísticasMunicípio de São Sebastião e o crescimento desordenadoFrota de pesca de atum derruba economia de MoçambiqueAlex Rogers declarou ao jornal: “Espero que esse número aumente à medida que trabalhamos através de mais e mais amostras”, e disse ainda, “Eu acho que esse número vai estar nas centenas em vez de apenas 100.”
Recentemente, recebemos duas notícias animadoras que ampliam nosso entendimento sobre a biodiversidade marinha, graças às descobertas no Chile e Nova Zelândia. Até o momento, conforme o Registro Mundial de Espécies Marinhas de 2022, conhecemos cerca de 242.000 espécies marinhas. Anualmente, descobrimos em média 2.332 novas espécies. Apesar desses avanços, o Ocean Census sugere que entre 1 e 2 milhões de espécies marinhas possam existir, indicando que ainda temos muito a descobrir nos oceanos.
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A expedição à Nova Zelândia foi liderada pelo Ocean Census, uma organização sem fins lucrativos dedicada à descoberta global da vida oceânica, o Instituto Nacional de Água e Pesquisa Atmosférica na Nova Zelândia e o Museu da Nova Zelândia Te Papa Tongarewa.
‘É vital aprender mais sobre a vida marinha’
Segundo Alex Rogers, líder da expedição, ‘é vital aprender mais sobre a vida aquática, porque os ecossistemas marinhos realizam funções que sustentam a vida na Terra, como a criação de alimentos para bilhões, o armazenamento de carbono e a regulação do clima’.
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Primeira fazenda marinha do Brasil, conheça duas boas notíciasCenso oceânico para encontrar 100 mil espéciesFazendas de algas marinhas, úteis e sustentáveis“Estamos lidando com uma situação em que sabemos que a vida marinha está em declínio”, disse ele. “A fim de tentar gerenciar as atividades humanas para evitar esse declínio contínuo, precisamos entender melhor a distribuição da vida marinha do que atualmente.”
Depressão subaquática de 500 milhas de comprimento e 4.800 metros de profundidade
O Discovery informou onde, exatamente, aconteceu a expedição: ‘Uma exploração de três semanas em uma enorme depressão subaquática de 500 milhas de comprimento e 4.800 metros de profundidade levou à descoberta de mais de 100 novas espécies oceânicas’.
Antes da expedição, diz o Discovery, pouco se sabia sobre os animais que viviam neste habitat profundo do fundo do mar na costa sudeste da Nova Zelândia. A viagem foi a primeira expedição emblemática do Hemisfério Sul para o Censo do Oceano, uma aliança global para acelerar a descoberta e proteção da vida no oceano.
O site neozelandês Niwa informa que ‘o Ocean Census é uma aliança global das principais instituições de ciência marinha do mundo, com o objetivo ambicioso de descobrir e proteger 100.000 novas espécies em todo o oceano global na próxima década’.