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Ubatuba, um exemplo de ocupação insustentável

Ubatuba, um exemplo de ocupação insustentável

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Prefeitura de Ubatuba e a corrupção no século 21

Há muitos anos Ubatuba não conta com um prefeito capaz. Contudo, a situação é ainda mais grave; faz tempo que o município não conta com um chefe do executivo capaz de concluir sua gestão sem enfrentar cassação ou acusações de corrupção. O balneário enfrenta uma grave carência em infraestrutura, apresenta um cenário repleto de construções irregulares e grilagem de terras, e seus rios funcionam como esgotos a céu aberto, enquanto muitas praias se tornam impróprias para banho.

Eduardo de Souza César (DEM), ou Zizinho, acusado pelo MP

Em 2000, Eduardo de Souza César (DEM), conhecido como Zizinho, assumiu a prefeitura, mas logo enfrentou acusações pelo Ministério Público de São Paulo por usar a máquina pública em benefício de interesses pessoais O chefe de gabinete, Délcio José Sato, e o motorista da prefeitura, Richarles Freitas, também se tornaram réus na ação. Além disso, Zizinho enfrentou acusações de vender uma área supostamente pública de 2.904,10 m², localizada no bairro do Perequê-Açú, motivo pelo qual teve a cassação pedida.

Délcio José Sato: tentativa de suborno, contas rejeitadas e improbidade

Em seguida, chegou a vez de Délcio José Sato que, antes mesmo de sua eleição, enfrentou acusações de tentativa de suborno, enquanto Eduardo de Souza César ainda ocupava o cargo de prefeito. Após assumir em 2018, teve as contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo. E as complicações não pararam por aí: em 2019, o Ministério Público do Estado de São Paulo moveu uma ação de responsabilidade civil por ato de improbidade administrativa contra Délcio José Sato, ex-prefeito de Ubatuba, e outros envolvidos.

Flávia Pascoal (PL), cassada em 2023, reeleita em 2024

A mais recente prefeita, Flávia Pascoal (PL), enfrentou a cassação em 2023 também devido a questões relacionadas a licitações de empresas fornecedoras da merenda escolar. A empresa vencedora, A.C.F. Fernaine, terceirizou parte do serviço e beneficiou outra empresa da qual a prefeita é herdeira, a Pascopan. A empresa da família da prefeita teria faturado R$ 730.000,00 com a venda de pães para a merenda escolar. Nem mesmo esse compromisso com a ética foi respeitado pelos prefeitos. O que mais surpreende é que Flávia foi reeleita em outubro de 2024.

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