Pacto ambiental da ONU: empresas brasileiras aderem

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Pacto ambiental da ONU: grandes empresas brasileiras aderem

A Organização das Nações Unidas (ONU) conseguiu sensibilizar “pesos-pesados” do setor empresarial mundial a combater o aquecimento global, engrossando a lista dos que buscam desenvolvimento com sustentabilidade. O órgão anuncia que 87 grandes empresas aderiram ao pacto ambiental da ONU para limitar o aumento da temperatura global a 1,5 graus Celsius, até no máximo 2050. O pacto envolve alcançar emissões zero de carbono no mesmo prazo. Essas empresas, diz a ONU, são de 29 setores da economia. Juntas, somam um mercado superior a US$ 2,3 trilhões. Empregam mais de 4,2 milhões de pessoas e estão espalhadas em 27 países, incluindo o Brasil.

Emissões equivalem a 73 usinas de energia de carvão

As emissões anuais diretas dessas companhias equivalem a 73 usinas de energia de carvão. E todas elas estão dispostas a desenvolver ações para alinhar seus negócios com base no que a ciência avalia “ser necessário para limitar os piores impactos das mudanças climáticas”.  “É encorajador ver os primeiros movimentos do setor privado se alinhando com a sociedade civil e governos ambiciosos em apoiar um futuro de 1,5° C”, diz o secretário-geral da ONU, António Gutteres. “Precisamos que mais empresas se unam ao movimento, enviando um sinal claro de que os mercados estão mudando”, reforça Gutteres.

infográfico das emissões mundial por setor da economia
As emissões mundiais por setor da economia.

Pacto ambiental da ONU: indústria mundial é responsável por 21% das emissões de gases de efeito estufa

Sim, o planeta precisa. Basta analisar os dados de emissões para se perceber o quanto é necessária uma ação conjunta. Somente as indústrias são responsáveis por 21% das emissões de gases de efeito estufa, que provocam o aquecimento global. Estão fora dessa conta as emissões nas áreas de energia, construção e transportes. Juntas, somam mais 49%. Os dados são da United States Environmental Protection Agency (EPA). Esse percentual demonstra que o setor produtivo é a parte importante do processo de redução de emissões para frear a crise climática. Ou ao menos minimizar seu avanço. Na verdade, sem um imenso pacto entre empresas, instituições e demais organismos de todos os setores, sejam públicos ou privados, pouco se conseguirá avançar rumo a uma economia global sustentável. Os consumidores também precisam aderir ao pacto.

Pacto ambiental da ONU: empresas comprometidas com bases científicas

A ONU informa que essas 87 empresas estão comprometidas em alcançar metas com lastros em dados científicos sobre o clima, por meio da Science Based Targets Initiative (SBTi). A iniciativa “avalia a redução de emissões corporativas, em linha com o que os cientistas dizem ser necessário para alcançar os objetivos do Acordo de Paris”. A SBTi é resultado de uma colaboração entre CDP – Disclosure Insight Action, Pacto Global da ONU, World Resources Institute e World Wide Fund for Nature (WWF). Além de um dos comprometimentos da Coalisão We Mean Business.

Pacto ambiental da ONU e Acordo de Paris, ciência ajuda a alcançar objetivos

A SBTi é a responsável por definir e promover as melhores práticas baseadas em objetivos científicos junto às empresas. Também oferece recursos e orientação para reduzir as barreiras de adoção. Cabe a ela ainda avaliar e aprovar os objetivos das companhias, com independência. “Aquecimento acima de 1,5° C é uma calamidade que simplesmente não podemos arriscar”, diz Andrew Steer, membro da diretoria da SBTi e presidente do World Resources Institute. “Objetivos baseados na ciência são um modelo para que as empresas façam contribuições claras para alcançar os objetivos do Acordo de Paris, mas precisamos de todos a bordo. Não há nenhum minuto a perder.”

infografia mostra emissões por tipo de geas
As emissões por tipo de gás,

Pacto ambiental da ONU e as empresas brasileiras na lista: Klabin, Malwee e Gerdau

Entre as primeiras empresas que aderiram ao pacto ambiental da ONU, estão a ASICS, Burberry, Danone, Deutsche Telekom, EDP – Energias de Portugal, Electrolux, Ericsson, Guess, IKEA, L’Oréal, Nestlé, Nokia, Scania, Sodexo e Concha y Toro. As brasileiras Klabin, do setor de papel e celulose, e Malwee, da indústria da moda, também são citadas nessa lista inicial da ONU. As companhias signatárias se comprometem ainda a aplicar objetivos e metas em suas cadeias. Segundo a ONU, em geral, as cadeias são responsáveis por 5,5 emissões maiores do que as das operações das empresas.

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Empresas têm dois anos para definir planos e ações

Aderir ao pacto de limitar o aumento da temperatura a 1,5° C proposto pela ONU é abrir os dados da corporação às análises da SBTi. “A empresa define as metas, baseada na ciência, e de que maneira poderá contribuir para limitar o aumento da temperatura e colaborar para emissões zero. Ao assumir esse compromisso, ela tem dois anos para desenvolver uma metodologia a fim de alcançar as metas propostas; e aprová-la junto à SBTi. Então, existe toda uma lição de casa a ser feita. Vamos contratar, inclusive, em 2020, uma consultoria especializada no desenvolvimento dessa metodologia”, afirma Júlio Nogueira, gerente corporativo de sustentabilidade e meio ambiente da Klabin.

Klabin reduz 61% das emissões

A adesão ao pacto ambiental da ONU, prossegue o executivo da Klabin, representa também o alinhamento da empresa aos seus próprios compromissos e estratégias de redução de emissões. Tarefa que já coloca em prática há muitos anos. Desde 2003, quando realizou seu primeiro inventário de carbono, a Klabin reduziu em 61% suas emissões específicas de CO2 equivalente – medida utilizada para comparar as emissões dos vários gases de efeito estufa, não apenas o CO2. “Conseguimos essa redução basicamente limpando a matriz energética, substituindo combustível fóssil por renovável. E também plantando e preservando florestas”, explica Nogueira.

Matriz energética limpa

Hoje, 89,1% da matriz energética da Klabin é baseada em combustível renovável. E o setor de papel e celulose é de consumo intensivo de energia. “Em média, 71% da matriz energética do setor no país já está baseada em fontes renováveis. A média das indústrias em geral no Brasil é de 45%. No mundo, 14%”, diz Nogueira, provando que a empresa já ostenta índices melhores que os do setor e da indústria nacional. A Klabin investiu pesado nesses 16 anos para conquistar esse número. “Investimentos aplicados, principalmente, em substituição de equipamentos e caldeiras, para operar com biomassa, como cavaco de madeira, por exemplo.”

Saldo positivo de emissões de CO2

Toda a queima de combustível, seja fóssil ou renovável, entretanto, gera Co2. Com 18 fábricas, uma delas na Argentina, a Klabin emitiu 6,1 milhões de toneladas de COequivalente, em 2018. Mas suas emissões são consideradas neutras. Ela tem a seu favor suas florestas. São 239 mil hectares de florestas plantadas, que utiliza para a produção de papel e celulose. Mais 216 mil hectares de florestas nativas que preserva nos estados de São Paulo, Paraná e Santa Catarina. Ou seja, 43% de suas florestas estão protegidas, incluindo toda a rica biodiversidade. Essas florestas retiram 11,2 milhões de toneladas de Co2 da atmosfera. “Assim, temos um saldo positivo de 5,1 milhões de toneladas, o que coloca a companhia na categoria de Co2 neutro”, explica.

Florestas preservadas, rica biodiversidade

As áreas preservadas abrigam 898 espécies de fauna e 2021 de flora já identificadas. Desse total, 2,7% das espécies identificadas de fauna e 1,3% de flora são “vulneráveis”, “ameaçada de extinção” ou “criticamente ameaçada de extinção”. Entre as espécies de flora ameaçadas, está a Araucária angustifolia, mais conhecida como Araucária ou Pinheiro do Paraná. Já o Puma é o exemplo de espécie animal em extinção que vive fartamente nas florestas da Klabin, diz Nogueira. “Ápice da cadeia alimentar, a presença do Puma demonstra que toda a cadeia está em equilíbrio, que tem alimento em abundância.”

imagem de reflorestamento da empresa Klabin
Parte do reflorestamento da Klabin.

Produtividade acima da média

Esse equilíbrio é medida de saúde também do solo das florestas plantadas. A produção de poucas culturas numa mesma área pode levar a erosões, entre outros problemas. As florestas plantadas da Klabin são basicamente de eucalipto e pinus. “A biodiversidade e a produtividade que alcançamos demonstram que o manejo está em equilíbrio”, observa Nogueira. Ele explica que a produtividade das florestas de eucalipto da companhia é de 54 metros cúbicos por hectare, ao ano. Enquanto a média do Brasil é de 44. Na Suécia, é de 6 metros cúbicos. Em pinus, a produtividade da Klabin é de 39 metros cúbicos por ano. No Brasil, são 38, e na Suécia, 4.

Assessoria e suporte para a cadeia

Em relação à cadeia, a Klabin já faz a lição de casa também há muito tempo, garante o executivo. A empresa tem um programa de fomento à cadeia de fornecedores. Ele inclui assessoria técnica para manejo florestal adequado, que atenda a legislação e normas ambientais. Oferece até suporte financeiro para certificações. “A companhia banca os custos de certificação e paga um valor adicional para a madeira certificada.” Atualmente, 30% da madeira que utiliza é fornecida por terceiros. Desse total, 18% têm o selo FSC – Forest Stewardship Council, internacionalmente aplicado. “Os outros 12% só não têm o selo ainda, mas estão em processo. É madeira controlada, que atende a todos os padrões internacionais de manejo.”

imagem de cooperativa de catadores da Klabin
Cooperatica de catadores da Klabin.

Klabin, maior recicladora de papel do país

A política de sustentabilidade da empresa, fundada em 1899 – há 120 anos –, também chega aos consumidores finais. Dentro dos princípios da economia circular. A Klabin produz, mas também é a maior recicladora de papel do país. Em duas fábricas, tem capacidade para produzir 300 mil toneladas por ano de papel reciclado. “E estamos em plena capacidade”, afirma Nogueira. No Paraná, mantém um projeto nessa área que envolve sete municípios e sete cooperativas de catadores (e não apenas de papel). Ajuda as cidades a elaborar suas políticas de gestão de resíduos sólidos e a implantar sistemas de coleta seletiva de lixo. E investe na infraestrutura dos barracões das cooperativas, diz Nogueira.

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Investimento em pesquisa e desenvolvimento

Maior produtora e exportadora brasileira de papéis para embalagens, a empresa investe pesado também em pesquisa e desenvolvimento (P&D) de soluções bioeconômicas. Entre este ano e 2021, planeja aportes de R$ 180 milhões em P&D. Uma de suas pesquisas em andamento busca um substituto biodegradável aos polímeros, de origem fóssil, utilizados em embalagens. A matéria-prima em pesquisa é a madeira e poderá ser uma alternativa para substituir polímeros de embalagem de leite, por exemplo, explica Nogueira. O estudo é desenvolvido em parceria com a startup israelense Melodea. No ano passado, a brasileira adquiriu 12,5% de participação da empresa israelense por US$ 2,5 milhões. Ano em que seus projetos na área de sustentabilidade receberam R$ 101 milhões em investimentos. Mesmo valor previsto para 2019.

Grupo Malwee, primeira da moda brasileira a assinar o termo de compromisso, e metas mais ousadas

Já o Grupo Malwee diz que a marca é a primeira da moda brasileira a assinar o termo de compromisso da campanha global Business Ambition for 1.5°C: Our Only Future. Esse é o nome da campanha lançada pela ONU para atrair as grandes empresas. “Não podemos ignorar a emergência climática que vivemos hoje. Por isso, nossa adesão resulta em traçar metas ainda mais ousadas de redução de emissões de Gases de Efeito Estufa e, ao mesmo tempo, estimular nossa cadeia e os demais players do nosso setor a se engajarem nessa jornada”, diz, em nota, Guilherme Weege, CEO do Grupo Malwee e Embaixador do Clima da Rede Brasil do Pacto Global da ONU.

Pacto ambiental da ONU e a aposta em energia renovável

O Grupo Malwee lançou, em 2015, um plano de sustentabilidade com a meta de reduzir em 20% sua emissão de gases de efeito estufa até 2020. Atingiu os objetivos antes, em 2017. A empresa investiu R$ 7 milhões para substituir a caldeira de gás natural por caldeira de biomassa (cavaco de madeira). “O uso dessa energia renovável nos permitiu atingir 68% de redução nos escopos 1 e 2, mas ainda podemos chegar mais longe.”

Moda produzida com garrafas PET

Uma das grandes empresas da indústria da moda brasileira, o Grupo Malwee informa que “liderou iniciativas pioneiras no Brasil como o uso de malha PET”. São peças produzidas com poliéster reciclado e algodão desfibrado. Além de processos de tingimento que permitem economizar até 98% do volume de água. Essa linha já retirou mais de 30 milhões de garrafas de plástico do meio ambiente. O algodão desfibrado é produzido a partir da reciclagem de resíduos de malhas. A empresa também preserva 4,2 milhões de metros quadrados de área verde.

Gerdau adere ao Pacto ambiental da ONU 

A nova chamada da ONU é mais um passo no longo percurso que a instituição vem percorrendo há muitos anos para conscientizar as organizações mundo afora para a crise climática. Lançado em 2000, o Pacto Global é uma dessas ações e é a maior iniciativa de responsabilidade social corporativa e de sustentabilidade do mundo. Tem mais de 13 mil membros, de 160 países. E cresce a cada dia. No Brasil, 819 organizações públicas e privadas já aderiam, até o momento, aos compromissos do Pacto. Entre as mais novas signatárias, está a multinacional brasileira Gerdau, uma das maiores siderúrgicas do mundo.

imagem de unidade fabril da Gerdau
Unidade fabril da Gerdau.

Pacto ambiental da ONU: organização faz due diligence

“Fazer parte do Pacto Global é mais um passo no caminho que a Gerdau vem trilhando, há alguns anos, para reforçar suas estratégias relativas ao meio ambiente, direitos humanos, compliance e relações de trabalho e junto à cadeia”, diz Paulo Boneff, head de responsabilidade social corporativa da Gerdau. O executivo diz que a siderúrgica assinou o termo para aderir ao Pacto em maio deste ano. Sua adesão foi confirmada em agosto. “A ONU faz due diligence. Não é processo fácil”, afirma, observando que nem sempre ela aceita quem deseja participar. Depois, acompanha as ações das empresas por meio de relatórios e das informações públicas.

Adesão aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

Ao se tornar signatária do Pacto Ambiental da ONU, a Gerdau se compromete a ser uma empresa dedicada à responsabilidade social e alinhada aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Além dos 10 princípios universais nas áreas de direitos humanos, trabalho, meio ambiente e anticorrupção. “Agora, estamos analisando exatamente com quais dos 17 princípios a empresa já está contribuindo e avaliando em quais outros precisa avançar mais. No primeiro trimestre de 2020, já iremos apresentar números.” A Gerdau, segundo Boneff, quer ainda se tornar parte do Comitê Brasileiro do Pacto Global. “Pelo que estudamos, o Comitê possui 48 empresas e planejamos ser a primeira representante da indústria do aço a integrar o grupo, a partir de 2020.”

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Fornos alimentados com carvão vegetal

Com 31 unidades produtivas de aço em dez países, a multinacional brasileira também opera num setor de consumo intensivo de energia. Mas algumas de suas usinas ostentam bons indicadores nessa área. A do Uruguai funciona com 100% de energia eólica e solar. Em três usinas brasileiras, localizadas em Minas Gerais, a companhia utiliza carvão vegetal para alimentar seus fornos. Ele é proveniente de florestas plantadas, a maior parte – 80% – pela própria Gerdau. “Os outros 20% são rastreáveis. Fornecemos, inclusive, as mudas”, garante Boneff.

Economia circular na prática

O impacto dessas unidades é grande no total das emissões da siderúrgica, embora ela ainda não mensure esses números. Mas uma das usinas mineiras, localizada na cidade de Ouro Branco, é a maior operação mundial da Gerdau. Ela responde por 25% de toda a produção global da companhia. “Está nesse momento em manutenção, recebendo equipamentos para ficar ainda mais moderna e gerar menos impactos.” Desde a sua fundação, em 1901, a hoje maior produtora brasileira de aço também se orgulha de um dado: pratica a economia circular antes mesmo de o conceito ser criado.

imagem de seleção de metais pela Gerdau

Maior compradora de sucata

A Gerdau é a maior compradora de sucata da América Latina, com 12,6 milhões de toneladas por ano. Em 2019, deverá manter o percentual de 73% do total de aço produzido com sucata. Percentual que atingiu no ano passado. A siderúrgica também tem outros dados importantes que tornam seu negócio bastante sustentável. Reutiliza 97,7% da água que consome. “A perda de pouco mais de 2% é oriunda da evaporação”, afirma Boneff. E investe muito no reaproveitamento de rejeitos gerados pelas suas usinas. E os transforma em novos produtos, ampliando suas receitas.

Rejeitos transformados em novos produtos

“Em 2018, a empresa reaproveitou 77% de seus coprodutos globalmente, os quais geraram uma receita de R$ 302 milhões no exercício.” A linha de coprodutos da Gerdau  tem cerca de 140 itens. Entre os novos produtos oriundos de rejeitos das aciarias, está um fertilizante. Foi desenvolvido em parceria com uma universidade do Rio Grande do Sul, explica Boneff. As pesquisas demoraram cinco anos e o produto já está no mercado, mas não faz parte das receitas que a empresa gera com coprodutos, por enquanto. Durante três anos, ele será doado. Somente depois desse prazo será comercializado.

Coproduto pode render prêmio em inovação

“Esses rejeitos que transformamos em fertilizante são, geralmente, enviados para aterros sanitários, causando impacto no meio ambiente”, explica o executivo da Gerdau, acrescentando que a companhia está concorrendo a um prêmio na área de inovação por esse desenvolvimento. “Temos várias pesquisas em andamento, em parceria também com universidades, que vão gerar novos coprodutos no próximo ano.”

Investimento na proteção do meio ambiente no pacto ambiental da ONU 

Segundo Boneff, a empresa deverá manter neste ano o mesmo valor investido em proteção ambiental em 2018: R$ 254 milhões. A Gerdau tem dezenas de projetos socioambientais. Também protege ecossistemas além dos previstos em leis. Suas reservas legais, de preservação permanente, somam 85 mil hectares. Grande parte localizada no estado de Minas Gerais. Além disso, preserva mais 14 mil hectares também em terras mineiras. Uma área rica em ecossistemas protegidos e que abriga dezenas de espécies, algumas em extinção, do Cerrado e da Mata Atlântica.

Imagem e abertura: Rede Brasil do Pacto Global

Fontes: https://nacoesunidas.org/empresas-anunciam-ambiciosos-planos-para-reduzir-o-aumento-da-temperatura-global/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+ONUBr+%28ONU+Brasil%29; https://www.epa.gov/ghgemissions/global-greenhouse-gas-emissions-data.

Amazônia e a questão fundiária ainda não resolvida

Comentários

2 COMENTÁRIOS

  1. façam mais matérias nesse formato pois, além de criar acessos a novas práticas empresariais, detalham processos e resultados, que podem alavancar o interesse de empresas ainda não participantes, e complementar dados para atividades acadêmicas

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