Boicote o salmão, e ajude a salvar baleias e golfinhos!

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Ativistas da Sea Shepherd sugerem boicote ao Salmão das ilhas Faroé!

A Sea Shepherd Global lançou uma campanha para acabar com os assassinatos brutais de baleias e golfinhos. Os ativistas pedem aos consumidores que boicotem o Salmão.

não coma salmão

Centenas de mamíferos marinhos são mortos todos os anos ‘por tradição’

Centenas de baleias e golfinhos do Atlântico são mortos a cada ano. Normalmente entre Julho e Agosto, perto das águas rasas e claras das ilhas Faroé. Localizado no Atlântico Norte, entre a Islândia e Noruega, moradores do arquipélago tem o péssimo costume de se alimentar da carne desses cetáceos.

A desculpa é que comer carne de golfinhos, e baleias, é tradição

A pequena nação-ilha afirmou que comer carne de baleia e golfinho é uma prática histórica da região. No entanto, hoje em dia, o país já não precisa mais consumir esses cetáceos para sobreviver.

As Ilhas Faroé são “uma nação auto-governada sob a soberania externa do Reino da Dinamarca.” Apesar da caça à baleia ser ilegal na União Europeia (UE) e na Dinamarca, as Ilhas Faroé afirmam que as mesmas leis não servem para o arquipélago.

O que o consumo,ou não, de Salmão tem a ver com esse péssimo costume?

A Sea Shepherd tentou acabar com a prática do abate de mamíferios marinhos durante anos, mas o governo Faroé, “tem o interesse na manutenção dessa prática” e  “proibiu” os navios da Sea Shepherd de “perturbar” a tradição de matar baleias.

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95% da renda de Faroé vem da exportação de salmons

Sendo assim, celebridades e ativistas da Sea Shepherd decidiram fazer um boicote à Ilha pedindo que não consumam o Salmão que vem da região. A exportação desse peixe é responsável por 95 por cento do PIB das Ilhas Faroé.

Se a pressão mundial continuar, é provável que o arquipélago tenha que parar com essa matança desenfreada de baleias e golfinhos.

Assista ao vídeo abaixo sobre a história das Ilhas Faroé

The Grind: Whaling in the Faroe Islands (Full Length)

Corais: assista um vídeo espetacular

Comentários

8 COMENTÁRIOS

  1. £ o que as indústrias fazem!
    Um dia não ter mais peixes e vaca pra comer. As pessoas vao começar comer cachorro dizendo que é cultura ou porque precisam de carne de animal ate nao existir nenhum animal e precisar comer carne humana! affffff!

  2. Francamente!! se as pessoas comem carne, não vejo a diferença entre a matança de bois, galinhas, carneiros ou peixes. Isso parece coisa de imbecil! se o artigo falasse sobre a mudança, vamos parar de comer carne, carne é crime, daí eu daria alguma atenção. Mas se você é carniceiro – ou seja, vai no supermercado buscar animais já abatidos – então não pode falar coisa alguma.

      • João, embora a analogia pudesse ter sido mais elegantemente colocada, é correta. O arquipélago situa-se em uma região altamente inóspita, e sua população é eminentemente pesqueira. Alimentam-se de peixes e seus recursos agrícolas beiram o zero, sendo basicamente importados. A carne de baleia e golfinhos, historicamente é a fonte de alimentação principal, já que salgada e armazenada resiste aos meses de inverno.
        Além, carne é carne. Seja de vacas, frangos, cachorro, gato, cabras, coelhos, jacarés, etc…
        Culturalmente, sempre foram fonte de alimento para a maior parte das civilizações com déficit agrícola, como a China, imensamente populosa e anteriormente com baixíssimo aproveitamento em áreas cultiváveis.
        Essas manifestações, reportagens, beiram o fanatismo ecológico que grassa no mundo hoje em dia.
        Dispenso…

        • Silvio, obrigado pelo correio. Respeito sua opinião. Este site se dedica exclusivamente a informar o desinformado público brasileiro; ‘desinformado’ em razão da crise da imprensa que quase não publica matérias sobre a catastrófica situação da vida marinha. A poluição, a sobrepesa, o aquecimento global, a acidificação das águas dos mares, o desaparecimento de habitats, a introdução de espécies exóticas, entre outros, estão acabando com a vida marinha numa rapidez jamais vista. Os cientistas estão tão preocupados que pedem à todas as nações do mundo que separem até 10% da zona costeira, e mar territorial, em áreas de preservação onde a pesca seria proibida. Isso desde o Protocolo de Kyoto, em 1997. Diversos países responderam ao desafio, menos o Brasil, claro. Você pode se informar mais aqui:https://marsemfim.com.br/oceanos/areas-protegidas/
          Por este motivo pesquisamos o que acontece mundo afora e publicamos neste site. A situação é gravíssima. Tão grave que 90% das grandes espécies marinhas já desapareceram, enquanto 50% dos corais de águas rasas também foram para o saco (em razão da acidificação e poluição). Diversos cientistas de renome, como a referência mundial na questão, Sylvia Earle, aboliram por completo qualquer espécie de vida marinha de sua alimentação. Patético? Fanatismo ecológico? Acho que não. Informe-se mais. O site mar sem fim é uma referencia neste tema. E verá que o que falta mesmo é informação ao público. Estamos a um passo da sexta extinção. Leia isso:https://marsemfim.com.br/sexta-extincao-uma-historia-nao-natural/
          Quem sabe depois de se informar melhor vc reconsidere o ‘fanatismo ecológico’. Grande abraço e volte sempre!

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