Recifes artificiais: Nova Iorque joga metrô no fundo do oceano
A princípio pode parecer um ato de poluição imperdoável mas, avaliando as consequências a longo prazo, há controvérsias. O fotógrafo Stephen Mallon capturou uma série de fotos ao longo de vários anos para documentar os métodos incomuns que a cidade de Nova Iorque usa para se livrar dos vagões de metrô quebrados ao mesmo tempo em que cria recifes artificiais.
Barcos-balsa são carregados com o vagões quebrados e navegam até as águas frias do Atlântico Norte. Lá, com o uso de uma máquina especial, os vagões são jogados ao mar onde descem para as profundezas geladas.
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O propósito, de acordo com o governo, é criar recifes artificiais e contribuir com o meio ambiente marinho. Cada vagão do metrô no fundo do oceano será assimilado ao ecossistema.
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Ao longo do tempo a superfície dos vagões será coberta de vida, criando um sistema de recife artificial. Cada tubo de metal, borda, cume, e canto fornece substrato para a colonização por organismos marinhos e posterior formação de corais.
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Alguns pesquisadores defendem que o processo de criação de recifes artificiais tem sido uma grande ajuda para a restauração das áreas danificadas pela atividade humana.
Erro grosseiro na Flórida
Mas não é tão fácil assim. Em 1972, na Florida, 2 milhões de pneus foram jogados ao mar com o mesmo objetivo. A área fica a uma distância de uma milha da costa, defronte a condomínios de alta classe. A ideia era liberar aterros entupidos, ao mesmo tempo em que se “criava” um recife artificial. Mas foi um erro grosseiro. Até hoje isso é um problema na Flórida.