Nova Iorque joga metrô no fundo do oceano para criar recifes

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Recifes artificiais: Nova Iorque joga metrô no fundo do oceano

A princípio pode parecer um ato de poluição imperdoável mas, avaliando as consequências a longo prazo, há controvérsias. O fotógrafo Stephen Mallon capturou uma série de fotos ao longo de vários anos para documentar os métodos incomuns que a cidade de Nova Iorque usa para se livrar dos vagões de metrô quebrados ao mesmo tempo em que cria recifes artificiais.

Recifes artificiais, imagem de balsa com vagões de metrô

Barcos-balsa são carregados com o vagões quebrados e navegam até as águas frias do Atlântico Norte. Lá, com o uso de uma máquina especial, os vagões são jogados ao mar onde descem para as profundezas geladas.

Recifes artificiais, imagem de metrô sendo jogado ao oceano

 Criando recifes artificiais

O propósito, de acordo com o governo, é criar recifes artificiais e contribuir com o meio ambiente marinho. Cada vagão do metrô no fundo do oceano será assimilado ao ecossistema.

Recifes artificiais, imagem de vagão de metrô jogado no mar

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Ao longo do tempo a superfície dos vagões será coberta de vida, criando um sistema de recife  artificial. Cada tubo de metal, borda, cume, e canto fornece  substrato para a colonização por organismos marinhos e posterior formação de corais.

Recifes artificiais, imagem de metro afundando no oceano

Recifes artificiais: veja o vagão depois de cinco anos…

Recifes artificiais, imagem de metrô no fundo do oceano depois de 5 anos

Recifes artificiais: veja o vagão depois de 10 anos…

Recifes artificiais, metrô no fundo do oceano depois de 10 anos

Alguns pesquisadores defendem que o processo de criação de recifes artificiais tem sido uma grande ajuda para a restauração das áreas danificadas pela atividade humana.

Erro grosseiro na Flórida

Mas não é tão fácil assim. Em 1972, na Florida, 2 milhões de pneus foram jogados ao mar com o mesmo objetivo.  A área fica a uma distância de uma milha da costa, defronte a condomínios de alta classe. A ideia era liberar aterros entupidos, ao mesmo tempo em que se “criava” um recife artificial. Mas foi um erro grosseiro. Até hoje isso é um problema na Flórida.

Saiba mais sobre o problema em Fort Lauderdale.

Comentários

2 COMENTÁRIOS

  1. Em 10 anos foram destinados 3 bilhões de reais dar jeito na baía de Guanabara-onde está a grana?
    Míseras obras foram feitas para impressionar os Japoneses, depois que eles viraram as costas, a farra continuou, o povo da favela se recusa a pagar pela rede de esgoto, e milionários idem. É, ao que se vê consciência ambiental, é quase nula em todas as classes quando mexem no bolso….

    • Olá, João Carlos, obrigado pelo correio. De fato o trabalho de limpeza da baía de Guanabara não avançou. Houve muita discussão e pouca ação. O que posso dizer sobre a baía de Guanabara está nos programas APA de Cairuçu,ESEC de Tamoios, e APA Guapi-mirim / ESEC da Guanabara. Todos já estão no site, e na pag do mar sem fim no you tube.
      É uma pena mas nosso maior cartão postal continua imundo. Abraços e até breve.

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