Ambientalistas do Brasil correm risco de vida

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Ambientalistas do Brasil correm risco de vida, diz a Deutsche Welle

Ambientalistas do Brasil…quem foi que disse isso? A Deutsche Welle: ”

‘Brasil é o país mais perigoso do mundo para ambientalistas’

Segundo a matéria, “país aparece no topo de ranking internacional pelo quinto ano consecutivo. Das 200 mortes mapeadas pela Global Witness em 2016, 49 foram em solo brasileiro, onde estão em grande parte ligadas à expansão do agronegócio”.

’49 mortes de ambientalistas em solo brasileiro ligadas à expansão do agronegócio’, é mole?

Global Witness registra a violência contra ambientalistas no Brasil

DW: “nunca tantas pessoas foram assassinadas no mundo em defesa do meio ambiente como em 2016. A liderança do ranking que mapeia esse tipo de violência, mais uma vez, é do Brasil: foram 49 mortes no ano passado, divulgou a organização Global Witness nesta quinta-feira (13/07).

Billy Kyte, da organização inglesa, afirmou:

Não foi uma surpresa. O Brasil é o país mais perigoso do mundo para quem luta pelos direitos ligados à terra e à proteção do meio ambiente

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Ambientalistas do Brasil correm risco de vida: e ‘isso é só a ponta do iceberg’

Ah, vá, de onde você tirou a informação?

Da matéria da Deutsche Welle, e não tem nada de fake vinda de uma fonte como essa. Billy Kyte, da Global Witness, foi claro e direto:

Isso é só a ponta do iceberg. Acreditamos que o número de mortes seja maior, mas nem sempre elas chegam ao conhecimento público, ou suas reais causas são relatadas

A Deutsche Welle diz mais: há cinco anos o Brasil está no topo da lista!

“A Global Witness reúne as informações desde 2002, e há cinco anos o Brasil apareceu pela primeira vez no topo da lista. Desde então, o país nunca mais perdeu a posição de liderança”.

Duvida? Então veja isso:

Ambientalistas do Brasil, mapa mundi da global witness mostra assassinato de ambientalistas no mundo
Ambientalistas do Brasil: mais um motivo de vergonha internacional!

E a Deutsche Welle vai mais longe. Acredite se quiser.

Ambientalistas do Brasil e o Lobby do agronegócio

DW: “o pesquisador Carlos Alberto Feliciano, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), publicou uma série de artigos sobre a violência no campo. Ele calcula que, desde o ano 2000, cerca de 1 milhão de famílias já sofreram ameaças em decorrência de conflitos. “Vão desde despejo, destruição da colheita e da casa e ameaças físicas”, detalha Feliciano”.

Mas isso não é o pior. Tem mais…

Governo está voltando atrás na proteção de leis ambientais

DW: “O lobby do agronegócio no Brasil é muito forte. E agora vemos um governo que está voltando atrás na proteção de leis ambientais, o que provoca mais mortes”, critica Kyte.

Ahh, que vergonha. Não basta a roubalheira, o recorde de presidentes empichados por roubo; não basta a guerra civil na ‘Cidade Maravilhosa’. Temos mesmo que dormir com isso?

Até quando? Acorda Brasil!

Enquanto isso, alguns ricos brasileiros que deveriam dar exemplo, fazem merda!

Comentários

1 COMENTÁRIO

  1. É evidente que esses conflitos envolvem a posse da terra e o acesso à água, por exemplo.
    Essas pessoas não são assassinadas por “defenderem o meio ambiente”. Foram assassinadas por lutarem por suas terras e meios de sobrevivência e isso incomoda o latifundiário brasileiro. Recentemente a militante Nicinha, do MAB (Movimento dos Atingidos por barragens) foi brutalmente assassinada e foi perversamente inserida na estatística como “ambientalista” assassinada. Ora, tampouco Chico Mendes eram um mero “defensor da selva”. Chico Mendes foi assassinado por organizar os seringueiras. Ou seja, a relação social que motiva tais assassinatos ainda é da ordem “homem x homem” e não “homem x natureza.” Seria interessante uma reportagem investigasse se é seguro ser militante de movimento social no Brasil. Todavia, que os “ambientalistas” de movimentos sociais ligados à terra/água sejam tratados como o que são: lutadores sociais.

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